Capítulo 26

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Ricelly Henrique

Pisei no acelerador o máximo que pude pelo caminho já conhecido por mim, chegando no estacionamento do hotel vejo a Malu entrando no carro.

Não, ela não pode ir embora.

Desci do carro e fui correndo até ela.

— Malu onde você tá indo? - Me debruçei ofegante sobre a janela do passageiro impedindo que ela saísse.

— Embora, você não tá vendo? - falou sem me olhar.

— Amor, se foi pela demora, me desculpa, aconteceu uma série de contra tempos...

— Chega Henrique, eu já sei de tudo isso, minha irmã me informou, enquanto a trouxa aqui estava preocupada achando que algo sério havia acontecido, após acordar de um cochilo que eu tirei depois de tanto te esperar. - Ela falava com a voz já embargada mesmo estando com raiva.

— Então Malu, entende por favor, eu não tive culpa, sua irmã estava lá com o Hugo, ele também teve que ficar.

— Pois é Henrique, essa é a diferença, minha irmã estava lá com o Hugo, ela podia estar lá, já eu tive que sair escondida pra encontrar alguém que não podia estar comigo.

— Malu não fala assim...

— Ah Henrique, quer saber, deixa eu ir embora. - Antes que ela saísse com o carro, entrei no carro e me sentei ao seu lado.

— Se você for, eu vou também. 

— Sai desse carro agora Henrique, eu não tô brincando. - Disse brava e me olhando sério.

— Não, eu só saio desse carro com você. - Cruzei meus braços e a encarei.

— Então é isso? Pra você eu não passo de uma boba apaixonada que sempre cai no seu charme não é? - Ela estava chateada e me encarou de volta.

— Não é isso amor...

— Não me chama de amor.
— E é isso sim, mas é tudo culpa minha mesmo, eu é que preciso deixar de ser essa boba apaixonada por um homem que nem meu é.

— Ei, ei, para com isso, você não é nenhuma boba e muito menos vai me deixar, eu não te deixo entendeu? - Tentei puxar ela pelo queixo e ela empurrou minha mão
— E outra, quem disse que eu não sou seu?

— Ah, por favor, deixa de falar besteira.

— Eu é que te peço isso - Falo baixinho e nesse momento passo levemente meus dedos na sua coxa que estava tão atraente à mostra naquele vestidinho branco.

Ela puxou o ar profundamente e permaneceu em silêncio resistindo ao meu toque.

Já eu permaneci passeando com meus dedos e fui subindo adentrando por baixo do seu vestido, ela permaneceu olhando pra frente mas sua respiração começou a ficar descompassada, e quando eu toquei próximo a sua intimidade no meio de suas pernas, ela puxou o ar mais profundamente e fechou os olhos sentindo meu toque.

Fui subindo e puxei novamente seu queixo devagar.

— Olha pra mim. - Falei calmo e observando suas expressões.

Seus olhos pousaram sobre os meus e eu desci minha vista por todo seu corpo, expressando o quanto eu a queria.

— Eu sou seu! - Falei olhando no fundo de seus olhos.

Ela me lançou um olhar indecifravel e não resistiu quando eu a puxei pela cintura para meu colo dando impulso para que suas pernas se encaixassem e colasse nossas intimidades.

Ela & Ela | Ricelly Henrique Onde histórias criam vida. Descubra agora