Ricelly Henrique
Pisei no acelerador o máximo que pude pelo caminho já conhecido por mim, chegando no estacionamento do hotel vejo a Malu entrando no carro.
Não, ela não pode ir embora.
Desci do carro e fui correndo até ela.
— Malu onde você tá indo? - Me debruçei ofegante sobre a janela do passageiro impedindo que ela saísse.
— Embora, você não tá vendo? - falou sem me olhar.
— Amor, se foi pela demora, me desculpa, aconteceu uma série de contra tempos...
— Chega Henrique, eu já sei de tudo isso, minha irmã me informou, enquanto a trouxa aqui estava preocupada achando que algo sério havia acontecido, após acordar de um cochilo que eu tirei depois de tanto te esperar. - Ela falava com a voz já embargada mesmo estando com raiva.
— Então Malu, entende por favor, eu não tive culpa, sua irmã estava lá com o Hugo, ele também teve que ficar.
— Pois é Henrique, essa é a diferença, minha irmã estava lá com o Hugo, ela podia estar lá, já eu tive que sair escondida pra encontrar alguém que não podia estar comigo.
— Malu não fala assim...
— Ah Henrique, quer saber, deixa eu ir embora. - Antes que ela saísse com o carro, entrei no carro e me sentei ao seu lado.
— Se você for, eu vou também.
— Sai desse carro agora Henrique, eu não tô brincando. - Disse brava e me olhando sério.
— Não, eu só saio desse carro com você. - Cruzei meus braços e a encarei.
— Então é isso? Pra você eu não passo de uma boba apaixonada que sempre cai no seu charme não é? - Ela estava chateada e me encarou de volta.
— Não é isso amor...
— Não me chama de amor.
— E é isso sim, mas é tudo culpa minha mesmo, eu é que preciso deixar de ser essa boba apaixonada por um homem que nem meu é.— Ei, ei, para com isso, você não é nenhuma boba e muito menos vai me deixar, eu não te deixo entendeu? - Tentei puxar ela pelo queixo e ela empurrou minha mão
— E outra, quem disse que eu não sou seu?— Ah, por favor, deixa de falar besteira.
— Eu é que te peço isso - Falo baixinho e nesse momento passo levemente meus dedos na sua coxa que estava tão atraente à mostra naquele vestidinho branco.
Ela puxou o ar profundamente e permaneceu em silêncio resistindo ao meu toque.
Já eu permaneci passeando com meus dedos e fui subindo adentrando por baixo do seu vestido, ela permaneceu olhando pra frente mas sua respiração começou a ficar descompassada, e quando eu toquei próximo a sua intimidade no meio de suas pernas, ela puxou o ar mais profundamente e fechou os olhos sentindo meu toque.
Fui subindo e puxei novamente seu queixo devagar.
— Olha pra mim. - Falei calmo e observando suas expressões.
Seus olhos pousaram sobre os meus e eu desci minha vista por todo seu corpo, expressando o quanto eu a queria.
— Eu sou seu! - Falei olhando no fundo de seus olhos.
Ela me lançou um olhar indecifravel e não resistiu quando eu a puxei pela cintura para meu colo dando impulso para que suas pernas se encaixassem e colasse nossas intimidades.
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Ela & Ela | Ricelly Henrique
Fiksi PenggemarEm que momento da vida alguém percebe que tudo o que defendeu não valia de fato a pena? Maria Luísa e Henrique serão confrontados com essa questão e terão que escolher, ter razão ou ser feliz? Autoras: Nathasha e Lutrios