O Comensal

Cap 6 - Verdades e Confições

*Snape ponto de vista*

Assim que vi a marca negra em Laura fiquei perplexo. Ela era uma seguidoda do Lord das Trevas. Olhei para Dumbledore para ter certeza de que apenas ele havia visto também e ele acentiu com a cabeça.

- Severus leve a srta. Mikaelson para a ala médica eu os acompanharei. Aos demais daremos notícias assim que possível. -Dumbledore falou em um tom bem menos calmo desta vez e enquanto eu carregava Laura que ainda se contorcia e gritava de dor o Diretor abriu caminho.

Assim que nos vimos longe de todos não segurei mais a pergunta que estava em minha garganta:

- O que faremos Dumbledore? Ela é uma comensal. - falei em tom sério.

- Pode ser que seja, mas pode ser que não. Você também possui a marca e não segue mais a Voldemort. -Ele disse calmamente enquanti abria as portas de uma sala que eu não conhecia. - entre e a coloque na cama por favor Severus.

Assim que o fiz Dumbledore tratou de verificar se era de fato a marca que estava fazendo Laura se contorcer de dor, mas antes que pudessemos constatar algo ela entrou em choque e desmaiou por causa da dor que sentia.

Eu não poderia negar que vê-la dessa forma tão desprotegida me fazia querer sentir todas as coisas ruins por ela, mas saber que a ofendi de tamanha forma me quebrava ainda mais por dentro. Dumbledore me pediu para ficar com ela até que acordasse e assim o fiz. Quando Laura começou a recobrar os sentido mandei uma coruja avisando; precisávamos saber a verdade o quanto antes.

*Laura ponto de vista*

Eu estava tonta e ao abrir os olhos não reconhecia o lugar. Tentei me levantar mas uma voz grave e séria me impediu.

- Não se levante srta. Mikaelson. Acabou sofrer uma Sincope Vasovagal precisa se manter deitada. - Era a voz de Snape.

- Onde eu estou? Por que não estou na ala hospitalar? - Falei notando meus sentidos voltarem ao normal.

- Esta é uma sala secreta que possuo srta. Laura. - era a voz de Dumbledor enquanto eke entrava. - Agora precisamos conversar seriamente.

- Sobre o que Albus? - questionei.

- Sobre a marca negra em seu braço srta. - Dumbledore estava sério e eu sabia que era hora de revelar a verdade. Não havia mais como esconder.

Baixei o olhar e sabia que minha expressão mudara também. Falar sobre este assunto me deixava com uma enorme sombra de desgosto e raiva.

-Não sou uma comensal se é o que pensam. - Os homens a minha frente se mantinha sérios esperando que eu proceguisse e assim fiz. - A marca negra vai muito além do que vocês sabem. Ela é a ligação de Voldemort a tudo e todos, mas claro em um limite. Se for um seguidor dele a marca é escura e perfeita. Se o traiu e ele soube a marca se altera um pouco, mas no meu caso é totalmente diferente minha marca não é muito escura, mas seu desenho é perfeito.

- E por qual motivo? - Snape me olhava e era impossível saber o que ele estava sentindo e pensando.

- A minha marca é uma ligação sanguínea com o Voldemort. - eu disse e abaixei novamente meu olhar sentindo a tristeza ao confessar. - Porque ele é meu pai.

Os dois homens a minha frente suspiraram em surpresae escutei Dumbledore se dirigir a Snape e o mesmo responder.

- Ele nunca dissera que tinha uma filha.

- É porque ele não sabe que existo. - os homens voltaram a prestar atenção em mim. - minha mãe conheceu Tom Riddle quando estava se formando aqui. Ele a convenseu a ser uma comensal e era ela o braço direito antes de você Snape. - Revelei que sabia sobre ele. - acontece que ainda era muito no inicio dessa obcessão doentia dele. Minha mãe acreditava que o faria desistir e poderiam se casar, mas Tom só queria usar ela e seus recursos financeiros. Ele sabia que se dormisse com ela teria tudo que quisesse então o fez, mas meus avós descobriram e ele fugiu. Mesmo sendo um bruxo poderoso ainda não havia feito as horcruxs então era mortal como qualquer um de nós. Minha mãe descobriu que me esperava e entrou em depressão profunda, mas meus avós não se importavam com nada disso.