Cap. 18 - Poção

45 3 106
                                    

Uma família. Harry Potter o menino que sobreviveu agora tinha uma mãe.

Harry havia passado muito tempo conhecendo melhor Laura por cartas e depois pessoalmente e, ele sentiu um amor absurdo pela mulher. Laura lhe dava broncas e aconselhava como uma mãe; ela o defendeu de Snape quando acreditou que o mesmo o havia agredido. Sem dúvidas Harry via uma mãe em Laura e saber que ela via um filho nele o deixava emocionado.

- Ora Harry por que os zonzóbulos que vivem na sua cabeça estão dançando tanto? - Luna perguntou com seu típico tom de voz calmo e sereno.

- Os o que? - Harry olhou para a amiga confuso.

- Potter zonzóbulos são criaturas parecidas com fadas e vivem em nossa mente; se estamos feliz eles dançam e pulam, mas se estamos tristes eles ficam girando impacientes ao nosso redor. Eles fazer outras coisas em determinados sentimentos também, mas daí só Luna sabe porque só ela os vê por enquanto. - Draco falou enquanto organizava a mesa onde Luna estava pintando.

- Então acho que estou feliz certo?

- Não Harry. Os seus zonzóbulos estão apenas dançando então acho que você está emocionado, mas por que? - Luna perguntou enquanto voltava a pintar.

- Laura me vê como filho ela me apresentou para... não sei o que eles são dela na verdade. Estava tão feliz que ela me chamou de filho que nem prestei atenção. -Harry riu sem graça.

- Só você mesmo Harry. - Hermione riu revirando os olhos e Rony permaneceu calado.

Rony era o único incomodado com Draco atualmente. Os demais conversaram e descobriram que apesar de mimado o garoto de cabelos loiros quase brancos era bondoso e bom amigo, mas o papel de idiota quando estavam em hogwarts era por causa de seu pai. Draco não qcreditava na supremacia puro sangue e chegou a pedir sinceras desculpas a Hermione por tê-la chamado de algo tão horrível uns anos atrás. Ele também disse que queria ser amigo de Harry, mas se sentiu injustiçado pelo mesmo.

" As pessoas me odeiam desde sempre por ser de uma família preconceituosa, mas te amam sem nem te conhecer. Me senti injustiçado porque ninguém sequer tentou me conhecer além da Luna."

Eles entraram em um acordo para se conhecerem e se tornar amigos, mas Rony não aceitou isso e permaneceu implicando com Draco que decidiu não revidar. Querendo ou não Draco sentia que era um perdedor por ter fugido. Ele sempre quis agradar e dar orgulho a seu pai.

- Luna o que tanto desenha? - Draco perguntou.

Luna em sua inocência e inteligência estava consentrada no caderno e mostrou o desenho ao amigo.

- Coitado do padrinhoz. - Draco sorriu e meneou com a cabeça desacreditado.

- Por quê? - Hermione perguntou dessa vez.

- Luna faz o mesmo desenho para Snape toda semana. É ele nos abraçando quando éramos crianças. - Draco sorriu com a lembrança.

- Não entendi. - Hermione olhou confusa.

- Tia Pandora que era mãe de Luna nos fez uma festa quando tínhamos uns cinco anos, bom luma tinha três anos, e nessa festa Snape estava triste e então nós dois o abraçamos. - Draco sorriu. - Nunca soubemos o motivo dele estar triste, mas ele diz que nosso abraço trouce o conforto de que precisava e desde então Luna desenha esse momento pra ele nunca esquecer.

- Quero que ele sempre se lembre que somos a família dele. - Luna sorriu assim que terminou. - Vem vamos entregar Dray.

- Dray? - Harry, Hermione e Luna perguntaram surpresos.

- Eu não aceito que nenhum de vocês me chame assim. Apenas Luna tem essa autorização. - Draco olhou bravo para o trio.

- Posso ir também? - Harry perguntou ignorando o apelido récem descoberto de Draco.

O Comensal Onde histórias criam vida. Descubra agora