capitulo 7- Novas Armas

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Mais um dia, mais uma luta, após acordar e comer, me encontro com meus amigos na casa da arvore, todos trouxeram corpos das pequenas criaturas que eles encontraram, usei cada um pra algum tipo de equipamento, para a Jam foi um bastão com pregos dourados, ele pode diminui ou aumentar de tamanho, Elizabeth recebeu uma faca borboleta melhorada, que ao usar criava uma ferida em formato de borboleta que queimou o saco de pancada que John trouxe, com isso todos tínhamos novas armas e estávamos prontos para lutar de volta.


A tarde começou a esfriar dando-se um aspecto esperançoso e promissor, mas como nem tudo vai bem na nossa vida, um ser pequeno e escuro com dois olhos brancos saiu do bueiro e atacou a Elizabeth, no mesmo momento ela pega a faca e ataca a criatura, cortando ela no meio e brilhando intensamente enquanto evaporava e formava um circulo no chão. Ao toca-lo palavras surgiram na minha mente e formaram mais uma letra.


"V"


Nisso a palavra que se forma fica "Pa-v--a-", ainda indecifrável, conversamos e tentamos deduzir que palavra seria mas nenhuma ideia boa veio. Aproximando-se da rua mais temida, uma aura terrível rodeava ela, quando entramos parecia estar em outro mundo, tudo estava coberto por vinhas negras e as casas pareciam mais acabadas que antes.


- definitivamente não é uma rua normal - diz Elizabeth tentando de alguma forma ignorar o fato que o céu estava escuro e o sol virou um olho gigante nos encarando.



- não seria melhor voltar e talvez, só talvez ir procurar a Veridiana - Jam dá a ideia mais racional e obvia, enquanto dava passos para trás, uma parede invisível prende ela dentro - haha ta tudo normal aqui.



John tenta dá um soco carregado de aura da realidade na parede e ela racha, mas automaticamente se regenera - olha quebrar não vai funcionar - todos começam á tentar quebrar um mesmo ponto, mas algo me diz que nada disso iria resolver e talvez esse algo fosse meus olhos.



- pessoal, deixa a parede pra lá, vamos investigar as casas em duplas, uma em cada lado da rua - acabamos dividindo eu e John na direita e Liz e Jam na esquerda. Não tinha nada humano nas casas, nenhum móvel ou eletrônico, apenas cinzas e tentáculos suspeitos.



Após o que pode ter sido horas ou minutos, reunimos o que encontrámos e somou um total de 0, nada tinha naquela lugar, é como se tivesse nos mantendo aqui de brincadeira, no momento que a gente ia voltar à tentar sair, uma escuridão preencheu tudo por completo, desorientando todos nos e depois de eu concentrar mais na realidade e no que realmente existe, uma luz amarela cintilante e acolhedora aparece.



O Sol, tão importante e aconchegante mantendo a escuridão longe de nos, mais uma daquela criatura estranha, veio da direção contraria de onde eu estava olhando e ataca meu braço dando uma mordida que por mais que não fosse forte, me perfura e sangue começa a derramar no chão, antes de me desesperar, eu olho pros lados e todos meus amigos estão no chão desmaiados. Entretanto, eu fui ensinado brevemente em como lidar com isso e levanto meus braços mesmo com a dor, Imagino as correntes se enrolando nesse ser e realmente funciona, ela começa a se espernear e querer sair, mas eu aperto mais ainda fazendo com que ela vire mais um circulo, que dessa vez aparece a letra "T" e forma a palavra "pa-v-ta-".

Ao me aproximar dos meus amigos, envio correntes na mente deles, puxando de volta para nossa realidade, todos acordam com um susto e um pouco machucado do asfalto nordestino, mas mais um dia sobrevivido é um milagre.


Retornamos para casa com um sentimento fraco de que não fizemos nada, mas cair em uma armadilha realmente não ajudou nas investigações.



3 letras restando.






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