As Setes Chaves

capitulo 8- distorcer e conquistar

Uma escuridão envolve meu corpo, causando um desconforto extremo em mim, minha respiração cada vez mais rápida e irregular demostrando a ansiedade que percorre nas minhas veias. Correntes douradas penduram-se de algo lugar acima, um frio estranho congela lentamente meus dedos.
Meu olhos vagueiam lentamente enquanto procuro algo, até que escuto tosses e sons vindo mais à frente, sigo a direção do som e encontro a Elizabeth caída no chão com vinhas negras se entrelaçando em seu corpo evitando a faca feita por mim. Quando me aproximo as vinhas fogem rapidamente e eu tento acorda-la.

– Ei Liz, acorda. – Eu levanto ela e balanço para acordar.

Ela abre os olhos e se assusta, dando uma olhada ao nosso redor até que se vira pra mim e pergunta. – Onde a gente tá.. eu tinha ido dormir e agora acordo aqui? –

– Eu também não sei o que aconteceu, mas primeiro devemos ver se os outros estão aqui também.

Nós caminhamos enquanto tentamos ouvir algum som, até uma corrente dourada caí e aparece um ser esguio e pequeno, parecendo um slime -goblin, uma criatura tão nojenta que sequer consigo olhar. O bicho corre até a gente e pula na Liz que ataca com a faca cortando ao meio e ele se dissipa num ar gelado. Mais correntes aparecem se enrolando e formando uma bola que se abre e saí John caindo desacordado da bola.
Corremos até ele e conseguimos segura antes que batesse no chão, ele acorda na mesma hora e explicamos o que aconteceu, após isso surge vinhas distorcidas do chão e teto se enrolando e formando um grande olho na nossa frente, eu sem pensar atiro uma corrente no olho que se fecha e abre novamente mas agora ele lança diversas vinhas até a gente. John utiliza seu soco inglês para repelir alguns, Liz corta outros e eu seguro uma corrente e giro rapidamente evaporando as vinhas, o olho continua nos encarando até que desaparece e Jam aparece acordada.

– Jam!! – eu falo preocupado – onde você tava.

– Eu fui engolida por um bicho e no mesmo segundo apareci aqui – ela fala num tom cansado.

Nossa conversa foi rapidamente interrompida por mais criaturas parecendo slimes, mas cada uma diferente, como se tentasse se tornar algo comum mas se distorce em formas bizarras. Jam e Liz balançam suas armas com força cortando algumas, John soca soltando aura que atinge outras dessas criaturas e eu conjuro correntes que impedem elas de se aproximarem demais dos meus amigos
– Vamos continuar até quando? Parece que não acabam nunca – Diz Liz já mostrando sinais de exaustão.

– Eu já estou quase desmaiando – Jam se distrai enquanto falava e uma criatura tenta ataca-la mas eu seguro com uma corrente e Jam finaliza.

– Eles não param de aparecer cada vez mais – eu digo tentando manter a respiração.

Eu chego até John e digo uma ideia, ele corre e pula encima de várias das criaturas e soca o chão, criando uma aura extensa que atingem todos ao redor ele, evaporando instantaneamente. Jam cria espinhos nos tacos que saem dele como balas atingindo-as que evaporam facilmente, mas com o passar do tempo nessa batalha árdua o cansaço começa a nos vencer, ao invés de matar quatro de uma vez passamos a matar três, depois dois até que caímos no chão exausto.
Uma luz dourada aparece e rapidamente vários laços surgem enrolando as criaturas e destruindo elas, uma voz angelical nos chama acalmando nossos corpos e dando energia. Quando levantamos Veridiana nos encara preocupada.

– Vocês não deviam estar aqui, preciso que utilizem amuletos de proteção, eles iam matar você – enquanto ela falava, eu noto um movimento atrás dela. E vejo que alguém aparece com uma arma escura como a noite.

Nenhuma letra faltando.
R e I descobertos. Parvitas.