Todos tem uma história e uma dor. Você pode acabar se identificando, mas pode também achar a resposta desse problema, mergulhando nesses pequenos contos, você verá através do espelho.
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Havia um harpista que tocava sua harpa à beira de um lindo lago cristalino. Com suas mãos calejadas, ele dedilhava a melodia de "orchidées", uma canção que trazia consigo a tristeza e a reflexão. Enquanto tocava, o sol caía no horizonte como um vulto, misturando-se com as nuvens douradas do entardecer.
Em uma noite, quando o harpista já havia partido, um flautista emergiu das profundezas do lago, carregando consigo a magia do instrumento. Como se fosse uma fada, ele tocava notas suaves e encantadoras, que flutuavam na noite como borboletas de luz.
Foi assim que o harpista e o flautista se conheceram, cruzando seus caminhos ao acaso do pôr-do-sol. De início, eles só souberam da existência um do outro através dos sons que ouviam, cada um deles intrigado com o outro, querendo saber de onde vinham aquelas notas mágicas e reconfortantes.
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Mas, com o tempo, a curiosidade se transformou em admiração e, antes que se dessem conta, o harpista e o flautista estavam apaixonados um pelo outro, unidos pela poderosa essência de suas músicas.
Juntos, eles criaram um mundo à parte, onde cada nota era como uma pétala de flor, onde suas melodias eram como uma brisa suave que acariciava os sentidos. A harpa e a flauta se mesclavam em uma dança harmoniosa, dançando sobre o lago em perfeita sincronia.
E assim, o harpista e o flautista realizaram o que parecia impossível: fazer com que suas músicas se fundissem em uma única melodia. Suas canções eram como duas almas gêmeas, que finalmente haviam se encontrado em um universo mágico e único.
E agora, quando o sol se põe e o flautista emerge das profundezas do lago, o harpista já o espera com a harpa em mãos. Juntos, eles tocam e encantam, trazendo à tona a beleza de duas almas que se unem através da música.
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