Todos tem uma história e uma dor. Você pode acabar se identificando, mas pode também achar a resposta desse problema, mergulhando nesses pequenos contos, você verá através do espelho.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Era uma vez uma pintora, cujas pinceladas eram uma extensão da sua alma. Seus traços eram como sentimentos transpostos para a tela, trazendo profundidade e beleza a todas as suas obras. Do outro lado da cidade, havia uma escritora que escrevia com a mesma paixão, mas com as palavras.
A pintora estava profundamente apaixonada pela escritora, que nunca soube. Ela a admirava de longe enquanto criava suas obras, imaginando que, talvez, toda a sua paixão pudesse ser transposta para as telas e, assim, fazê-la sentir algo também.
Em seus sonhos mais intensos e eróticos, a pintora e a escritora se intrelaçavam. Onde a realidade do amor era menos complexa, onde não havia medo, frustração, despedidas e dor.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Porém, em seu coração, a pintora sabia que esses sonhos nunca se tornariam realidade. Ela observava a escritora de longe, e recriava cada visão em sua mente, formando um mundo paralelo onde finalmente seus sentimentos correspondiam a realidade.
As noites se sucediam, derretendo em auroras que eram tão entregues quanto as folhas de uma árvore caindo em pleno outono. Os sentimentos da pintora cresceram e se expandiram, mas a escritora continuava ignorando seus olhares, o que deixava a pintora em um constante estado de obsessão.
Ela sabia que a escritora possuía seu próprio mundo interior, mas nunca antes uma pessoa havia mexido tanto com suas emoções e sentimentos. A pintora amava a escritora de todo o seu coração, mas estava presa a um amor platônico, cujo caminho parecia levar sempre ao vazio.
Mas mesmo assim, a pintora continuava a pintar. Suas obras revelavam seus sentimentos, cada pincelada representava uma parte do seu amar. E ela sabia que, mesmo que seu amor nunca fosse correspondido, seu amor pela arte jamais morreria.
Após anos de confrontar seus próprios sentimentos, a pintora descobriu que o amor que ela acreditava estar dirigido a escritora na verdade era a sua própria alma que estava sedenta. Encontrar a conexão com sua própria essência foi a maior pintura que essa artista tinha feito, realizando assim um encontro que levava a um amor próprio e libertário.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.