" - Para onde está indo?
- Me matar.
- E? Não vai me chamar para ir junto não? Essa é boa!
Foi ali que eu soube que ele era o amor da minha vida. Ele não se opõe, mas me apoia; Independente. " - Alice Cardoso (Um amor suicida).
Se passando no ano...
"- Eu gosto de estar feliz!... Só acho que a felicidade não goste muito de mim. Já que é tão ausente na minha vida quanto meu pai - sorri sem graça evitando olhar para a câmera. " - Alice Cardoso (segunda entrevista ao Datafolha)
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Capítulo vinte e seis: a sinceridade.
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Vendo o repentino silêncio de Alice e o modo como ela encara o nada, ele logo se atenta a necessidade da amada de querer dizer algo não achando palavras o suficiente para descrever ou até mesmo, simplificar. Ele segura sua mão entrelaçando seus dedos e sorri para ela dando-lhe o seu melhor sorriso labial de modo que suas covinhas na lateral de cada ponta dos lábios, fiquem perceptíveis arrancando um lindo sorriso da mestiça.
- Você é tão fofo - encosta a cabeça no assento descansando o pescoço, traçando a visão para frente ainda sorrindo.
- Sei que quer falar algo... Mas não está conseguindo, quero que saiba que eu estou aqui para te ouvir e tentar te entender. Sinto muito, caso eu não te entenda ou interprete mal, mas juro dar o meu melhor - diz enquanto também encara o parabrisa do veículo.
Ela comprime os lábios tentando segurar as lágrimas e suspira abaixando a cabeça sorrindo. Ele era bom demais para ser real, e isso assusta ela profundamente.
- Você é um anjinho... Eu só ainda não externalizei o quão mal estou... Por isso me sinto apática - sente a voz ir sumindo a medida que fala percebendo o quão estranho soa dizer seus sentimentos e emoções em voz alta, novamente.
- Entendi. Então, se dê algum tempo... Logo você vai chorar muito e vou poder te consolar como um cavalheiro - a empolgação em seu tom de voz faz a atenção de Alice se voltar unicamente para ele, de cara feia - o que? Gosto de fazer você se sentir melhor - forma um pequeno bico com os lábios.
- Você é inacreditável - mesmo com o tom de voz desleixado e voz sonolenta, sorri novamente procurando um ponto específico para encarar.
