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" O amor é como a polícia. Se você é alguém B̸r̸a̸n̸c̸o̸ digno será L̷i̷v̷r̷e̷ amado mas, se for P̸r̸e̸t̸o̸ filha da puta ficará P̸r̸e̸s̸o̸ sozinho pelo resto de sua vida." - Alice Cardoso.
ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴅᴏɪs: ᴀᴍᴇ́ʟɪᴀ ᴄᴀɪʀᴜ ᴇ ᴀ sᴜᴀ sɪɴɢᴜʟᴀʀɪᴅᴀᴅᴇ
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Hoje é uma manhã cálida onde o sol resplandece, pássaros cantarolam e flores desabrocham. No entanto, a protagonista está esparramada na sacada de sua janela encarando a rua movimentada neste dia de Domingo. Não tem para onde ir ou com quem, então se amargura pelo sentimento de solidão.
- Isso daria um bom poema - se remexe no lugar onde está e se esforça para ir até a escrivaninha.
- Ok, preguiça. Você venceu - ela sorri com gosto do pensamento de ficar de preguiça durante todo o dia. Já entregou seu livro de poemas para a diretora do Editorial onde trabalha então, pode descansar em paz.
- ALICEEEEE - um berro agourento tira a jovem de sua paz espiritual.
- Deus! Não! Todos menos ela! - choraminga cobrindo os ouvidos.
- TIAA! ABRE A PORTA! - esperneia a garotinha.
Rabugenta e mal humorada, calça as pantufas de unicórnio e ruma em direção a porta.
- Amélia! Como que num dia lindo como este o seu pai tem a indecência de mandar você para cá?! - ela destranca com pressa a porta e dá as costas para a garotinha indo para o banheiro próximo fazer suas necessidades.
- Ora minha querida! Não é de extrema importância que você me auxilie em minhas atividades para minha residência? - a garota siliba algumas palavras e demonstra deboche ao entrar na casa e fechar a porta atrás de si.
- Meu deus! Eu criei uma monstrinha - Reclama já lavando as mãos.
- Uma monstrinha com uma ortografia di-vi-na! - anda pela casa já conhecida.
- Não sei a que lado da família você sendo minha sobrinha puxou. Nem sua bisa, nem sua avó, nem sua mãe tem hábito de leitura ou gostam! Digo o mesmo em relação à ascendência masculina - sai do banheiro reclamando indo para a sala onde como adivinhou, estaria a garotinha sentada já com um livro em seu colo.
- Eu sou um novo gene! Tenho certeza - diz com um brilho que somente aquelas íris castanhas possuem.
- Devo concordar. Somos a salvação dessa família de leigos! - Alice se senta confortável em sua poltrona - E então? O que está lendo?
- O pequeno príncipe! Ainda não entendi muito do que o livro aborda e a temática dele... Parece um mistério! - diz com um bico teimoso nos lábios encarando o livro em sua versão que brilha no escuro.
Com um sorriso orgulhoso Alice encara a pequena. Mesmo com 11 anos a garota já devora tantos livros quanto a tia. Filha de um casamento que acabou num triste fim, Amélia é mameluco, isso é, de um tom de pele meio amarelado. Possui madeixas lisas e tão longas quanto a sua vontade de aprender. Ela é a filha mais nova de 3 irmãos (sendo 2 meninas contando ela e um menino) do irmão caçula de Alice cujo belo nome é Guiylberty. GUIYLBERTY. Um belo nome para se pôr num filho não acham? Pois.
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𝐴𝑙𝑖𝑐𝑒 𝑛𝑜 𝑝𝑎𝑖́𝑠 𝑑𝑎 𝒉𝑒𝑟𝑜𝑖́𝑛𝑎 𝐹𝑡.𝐵𝑡𝑠. Volume: 1
Fiksi Penggemar" - Para onde está indo? - Me matar. - E? Não vai me chamar para ir junto não? Essa é boa! Foi ali que eu soube que ele era o amor da minha vida. Ele não se opõe, mas me apoia; Independente. " - Alice Cardoso (Um amor suicida). Se passando no ano...