O Disfarce

238 23 13
                                    

Dois dias Depois...

Joll estava no quarto conversando com a pequena Sarah. Eles falavam de coisas aleatórias, mas que prendia a atenção de ambos. O Coronel não usava mais a tipoia no braço direito e as feridas estavam em um processo de cicatrização avançada, ele já não sentia mais dor.

Enquanto conversavam, S/n ajeitava a casa, até que uma batida na porta a fez parar a arrumação. Ela foi até a porta e atendeu sorrindo ao ver que do lado de fora estava o Magistrado.

-Bom dia Doutora. Atrapalho?_perguntou ele tirando o cape.

-Bom dia sr. Magistrado. Claro que não, por favor, entre!_ela abriu passagem para ele entrar na casa, assim que o fez, S/n fechou a porta.

-Bom, eu soube por Sarah que o Coronel tem tido uma melhora significativa esses dias. _disse o Magistrado _-Posso falar com ele?

-Ham...espere um segundo, vou ver se ele gostaria de lhe receber. Com licença.

Disse S/n e o Magistrado acenou com a cabeça. A mulher foi para o quarto e chamou atenção de Sarah e Joll assim que entrou no cômodo.

-Joll?_Ele olhou para ela_-O Magistrado gostaria de falar com você. Posso permitir a entrada dele?

O homem se endireitou e olhou para Sarah.

-Vou fazer a lição, depois continuamos nossa conversa Joll.

Disse a pequena e em seguida deixou o quarto.

-Eu irei recebe-lo. _disse o Coronel e S/n acenou

-Certo. Vou chama-lo.

Ela saiu do quarto e chamou o Magistrado que a seguiu.

-Coronel!

-Sr. Magistrado!_eles se cumprimentaram formalmente com uma reverência.

-Que bom vê-lo quase totalmente recuperado._disse o Magistrado com sinceridade

-Sim. A doutora tem feito um ótimo trabalho cuidando de mim. _Joll sorriu para a mulher que ainda estava presente no quarto e o Magistrado se surpreendeu com o sorriso do Coronel, pois jamais imaginou que o veria sorrir tão abertamente, porém ficou feliz de saber que a doutora era o motivo desse sorriso.

-Bom, vou deixa-los à vontade. _disse S/n _-O senhor deseja beber alguma coisa, Magistrado?_Ela o perguntou

-Não, minha querida. Obrigado. Não pretendo demorar.

-Certo._ela olhou para o Coronel _-Joll?

Ele sorriu ladino e negou com a cabeça.

-Não. Obrigado.

-Tudo bem. Com licença.

Disse e os deixaram sozinhos.

Os homens ficaram conversando por uma hora e quando entraram em acordo, apertaram as mãos sem ressentimento e Joll acompanhou o Magistrado até a porta, mas não saiu. o Magistrado foi embora e S/n apareceu na sala.

-Vocês entraram em acordo?_Ela perguntou e Joll assentiu

-Sim, e estou muito aliviado. Eu fui muito injusto com este homem e me arrependo amargamente por isso.

-Bem. Estou orgulhosa de você, Coronel Joll. _Disse ela realmente orgulhosa o que o fez sorrir

-Obrigado. Bom..._Ele franziu o cenho e coçou a pontinha do nariz_- Eu gostaria de lhe pedir um favor, S/n.

-Claro! O que deseja?

-Quero ir ao centro hoje. Você me ajudaria com isso?

Ela ficou surpresa com aquele pedido.

Quebrantado Coração Onde histórias criam vida. Descubra agora