Aprisionado

Cap 5

Dias atuais

Duas semanas se passaram depois daquele acontecimento na escada. Hoje decido ir a um barzinho, distrair um pouco a mente e esquecer daquele dia que não sai da minha cabeça... Sento na cadeira perto do balcão e peço uma cerveja.

De relance vejo um homem muito bonito me encarando, ele sorrir para mim e eu sorrio de volta, passamos a noite nessa troca de olhar até que ele toma a coragem e se senta ao meu lado.

-- Posso te pagar uma bebida?

-- Achei que não iria perguntar

-- Qual seu nome?

--  Winter, e o seu?

-- Arthur.

-- Prazer em te conhecer Arthur -- Aperto a mão dele

-- O prazer é todo meu - Da um sorriso galanteador

Conversamos por um tempo, até que decidimos da o primeiro passo, Arthur chega mais perto de mim, quando seus lábios quase se encontram com o meu, meu celular toca. O visor se acende e vejo um número desconhecido, tomada pela curiosidade vejo o que era...

-- Só um minuto - Digo ao rapaz a minha frente

Número desconhecido: Saindo escondida com homens que nem conhece, ratinha? Se eu pegar o pau dele perto de você, vai parar na porta do seu apartamento pela manhã.

Meu coração dispara, pela primeira vez depois de duas semanas ele se comunica comigo... Olho para os lados mas não vejo ninguém suspeito. Mas como ele conseguiu meu número?

-- Ta tudo bem? - O rapaz a minha frente pergunta

-- Ta... Tá tudo bem!

-- Posso sair se estiver incomodada -- Ele se levanta

-- Não! Tá afim de ir a outro lugar? Tenho um apartamento aqui perto

-- Pode ser

Corajosa ou maluca? Não sei o que deu na minha cabeça, mas não iria obedecer um fantasma que eu nem conheço...

(...)

Entro com Arthur no meu apartamento, aos beijos e carícias, sua mão percorre meu corpo, tiramos nossas roupas e ali nos transamos, no sofá da sala, por uma noite eu precisava esquecer esse maldito fantasma...

-- Você precisa ir -- Digo a ele

-- Podemos marca de nos ver

-- Uma outra hora - Empurro ele até a porta

Tranco a porta, vou ao banheiro, tomo um banho e deito relaxando o corpo...

03:00 da madrugada

Acordo assustada com o celular apitando

Número desconhecido: Voce me deixou muito triste ratinha, me desobedeceu, você vai aprender a seguir uma ordem minha

-- Para com isso, eu vou chamar a polícia -- Respondo sua mensagem

Número desconhecido: Não se culpe, minha doce e querida ratinha, eu não faço ameças em vão. Então considere lição aprendida

-- O que isso quer dizer?

Nada, nenhuma resposta, ele não seria louco, ou seria? Com muita dificuldade eu durmo... Pela manhã, tomo banho, como alguma coisa e saio para o trabalho, abro a porta e me debato com uma caixa vermelha com um laço no chão... Tinha uma carta.

-- Mantenha todos longe de você, ou farei pior.

Meu coração gela, pego a caixa e volto para o apartamento, ele não seria louco, ele é louco... Abro a caixa com muito medo do que iria encontrar, e o que eu encontro me faz ficar pálida e vomitar no mesmo instante, ele cumpriu a promessa, tinha um pênis decapitado dentro da caixa... Meu Deus!

Bem saudável graças a Deus