Cap 22

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Você é uma menina tão boa, ratinho. Abra essa boca bonita e me prove… Você gosta quando eu te puno, não é?
Eu poderia comer você por dias, e nunca seria o suficiente…

A voz do Oliver martela em minha mente. Imagens de olhos incompatíveis e um sorriso malicioso entopem minha cabeça, mas o movimento súbito lança agulhas afiadas de dor por todo o meu crânio. As memórias se dissipam, a voz do Oliver desaparece. Minha alma está despedaçada, não sei mais por quanto tempo irei aguentar tudo isso.

Depois, Otto  me carregou até o banheiro minhas pernas fisicamente incapazes de me sustentar do abuso que meu corpo sofreu. Ele não conseguia olhar para mim. Não quando ele não fez nada enquanto os homens me roubavam, e então ele pegou aquela garota quebrada e a levou para a cama. Meus pensamentos é dissipado quando Benjamin entra no meu quarto.

-- Levanta e me segue -- Obedeço e o sigo

Entramos no que parece ser o escritório do Alex, ele estava sentado em sua cadeira e Otto em um canto, em pé e encarava o chão.

-- Ela está aqui -- Benjamin diz ao Alex

-- Hoje a gente vai brincar -- Ele se levanta -- Te darei um dia lá fora se conseguir fugir da gente -- continuo o encarando

-- Você vai se esconder e não deixe que a gente te ache -- Benjamin se aproxima de mim -- Se conseguir se esconder, ganhar uma folga.

-- E se eu não conseguir?

-- Nós três iremos invadir seus buracos -- Um sorriso se forma em seu rosto e meu olhar vai em direção do Otto que me encara

-- É bom que se esconda muito bem -- Otto se aproxima -- Não vejo a hora de ter meu pau enterrado em sua garganta

-- A brincadeira começa agora -- Alex olha para o relógio -- Se esconda garota, não quero ter que decidir com o Benjamim quem vai comer seu e sua boceta -- meu coração palpita -- Vai agora

Saio do seu escritório, meu coração batendo acelerado no peito, angústia e terror tomando conta de mim, procuro vários lugares para me esconder e nada.

-- A gente está indo -- Ouço a voz do Alex

-- Tô louco pra foder com essa sua bocetinha outra vez -- Cantarola

Nada, não consigo achar um lugar bom o suficiente. Vozes se aproxima de mim, saio correndo pelo e entro na primeira porta que eu encontro, ouço passos próximo de mim. Já era, eu perdi. A porta se abre.

-- Vem comigo -- Otto surge em minha frente

-- Não!

-- Vem logo comigo -- Otto me puxa bruscamente -- Entra aqui -- Ele aponta para um  tapete no chão

-- No chão? -- Ele retira o tapete e uma porta é revelada

-- Entra e só saia daí quando eu te buscar

-- Está bem -- Ele abre a porta e eu entro

-- Não saia daí, pequena -- Ele olha ao redor -- Tem lobos te caçando e não quero ter que realmente enfiar meu pau em sua boca

Otto fecha a porta, e eu fico ali. Era um lugar pequeno e empoeirado, me mantenho calada e ouço vozes e passos a cima de mim.

-- Não é que a vadiazinha conseguiu se esconder mesmo? -- É a voz do Benjamin

-- Rapazes -- Otto se pronuncia -- Acho que a gente perdeu

-- Um de vocês dois a acompanhe até o jardim,  cumpra o trato -- Dessa vez Alex fala

-- Eu a levo

-- O trato foi da um dia de paz a ela, do jeito que você é Benjamin, não vai deixar esse pau minúsculo dentro da sua calça

-- Seu filho da puta

-- PARE VOCÊS DOIS -- Alex grita -- Otto leva ela e Benjamin você vem comigo

Alguns minutos depois meu corpo se arrepia e uma vontade imensa de espirrar aparece. Não consigo ter o controle então eu espirro. A porta é aberta na mesma hora e eu pulo no susto.

-- Se estivesse feito isso a alguns segundo atrás -- Ele estica sua mão para mim e eu agarro -- Você estaria sendo fodida agora

-- Mesmo que não aceite -- Suspiro -- Obrigado por isso

-- Vem -- Ele estende suas mãos -- Vou te mostrar o jardim -- Caminho com ele para fora e pela primeira vez me sinto livre

Caminho lentamente com ele, até um jardim onde tinha todo tipo de flor.

-- Pega uma -- Otto me diz

-- Alex pode ficar bravo -- Otto retira uma rosa e me entrega

-- Que se foda o Alex -- Ele volta a caminhar

Eu caminho timidamente pelo caminho, chegando a um terreno aberto verde com uma grande fonte no meio.

-- Isso é lindo -- Digo impressionada com a fonte

-- Entra -- Eu encaro o Otto -- É grande o suficiente para você

-- Mas ... -- Otto com sua mania de me interromper

-- Ninguem vai te fazer nada, pequena -- Ele suspira -- Não hoje

Caminho até a fonte, molhando meus pés. A água gelada entra em contato com minha pele. Otto está me observando quando encho minhas mãos com água e jogo nele.

-- Desculpa -- Digo rindo, Otto caminha em minha direção com um rosto nada agradável, fecho meus olhos me preparando para uma surra, mas sou surpreendida quando ele me molha de volta

-- Não faz mais isso -- Sacode suas mãos na água fazendo espirrar em mim

-- Para Otto -- Começo a rir -- Chuto a água fazendo uma boa quantidade molhar sua roupa -- Ops

Otto corre atrás de mim tentando me segurar, fujo dela com o sorriso no rosto. Ele me alcança e tento recuperar meu fôlego. Otto faz cócegas em mim e eu gargalho sem parar.

-- Para -- Tento correr dele, mas não adianta

-- Você é um animalzinho pequeno e travesso -- Ele continua e vejo um sorriso em sou rosto, ele percebe e para de sorrir

-- Não faz mal sorrir as vezes

-- Vamos se secar, o que menos quero agora é você gripada -- Otto me puxa pelo braço


É normal tá apaixonada pelo Otto?

Capítulo não revisado, qualquer erro concertarei depois ❤️

AprisionadoOnde histórias criam vida. Descubra agora