YAKUZA - VEGASPETE

9 - Yakuza

Autora: Não ficarei sinalizando os possíveis gatilhos, fanfic com conteúdo mafioso, cap pesado. Mas não pretendo ter mtos Cap assim, mas esse eh necessário!!!

PETE

Um ano depois....

Sons de socos podiam ser ouvidos nitidamente, a fúria do meu pai que eu não via há anos, estava ecoando pelo quarteirão, eu não me movi e não me defendia, o que estava feito, estava feito. Eu não era mais virgem, eu me perdi na única pessoa que eu não poderia, e que eu negarei até a morte.

-Kron investiu em você todos esses anos, e agora você fodeu todo o plano por um qualquer? Anda Pete, diga o nome...

Eu não disse e nunca direi, o que eu tive com Vegas, eu não sei explicar, o que vinha acontecendo durante esse um ano, depois daquela viajem, eu não pude se quer me defender, porque eu não queria, porque eu gostei, eu amei cada momento.

Eu nunca estive pronto para admitir que eu amava um playboy, filho da puta, mentiroso. Mas fazer o que, Vegas tinha me consumido inteiro. Jonathan tinha desaparecido da faculdade, eu pensei em investigar, mas porque eu faria isso? Kinn fez algo? Nop fez algo?

Eu não sei dizer, mas tudo ficou mais leve, aquele filho da puta só queria uma coisa, ver o sangue escorrer por minhas pernas como uma vitória em destruir um Ômega virgem, por um ciúme doentio de Kinn, ele deveria sentir do seu irmão, mas isso nem passava na sua cabeça, mas Kinn?

Meu pai me bateu de novo tentando fazer algum nome sair pelos meus lábios, mas eu só sabia rir, ele mesmo pagou para que pessoas me torturassem, me fez enfrentar situações de quase morte todos os anos, o que eram alguns socos?

Aquela noite há um ano, Vegas enfio com tanta força enquanto Jonathan esperava uma resposta, que eu apenas agradeci "arigatou gozai mashi ta, Sensei".

Porra, eu agradeci aquela dor, enquanto Vegas ria da situação, ele era um merda, eu estava me tornando um também, mas diferente do que eu pensei que seria, como foi minha primeira vez, Vegas foi carinhoso depois do sexo, quando eu disse ao Jonathan na ligação "você demorou, então sai um pouco, agora vou dormir no quarto de Kinn", "Sempre Kinn, admita você está fodendo com ele?", "ache o que quiser Jonathan, terminamos aqui".

Vegas veio até o meu ouvido, depois de desligar a ligação, e se aconchegou no meu corpo, soltando todo o peso, ele me virou, e pela primeira vez aquela noite ele beijou na minha boca, nada agressivo, nada ansioso, nada mais desafiador, só um beijo profundo, sem movimentos de corpos, apenas nossas línguas e respiração em sincronia. 

Depois disso eu achei que seria a última vez, até ele me puxar em uma sala vazia na faculdade, eu disse não até o fim do sexo, e no final ele terminou me dando um selar de lábios com aqueles olhos fechados, dizendo "meu". Eram rapidinhas, por todo lado, que eu perdi a conta. Kinn nunca desconfio, mas eu fui sincero há alguns meses, quando ele pediu a verdade, ele foi comigo ao médico o que eu poderia dizer, eu passei um CIO, nada muito forte apensar de ser o meu primeiro, eu estava assustado.

Mas quando ocorreu Vegas estava lá para mim, nunca dizendo demais, e eu nunca perguntava coisas que ele não queria dizer, era sexo, era carinho, e talvez amor.

-Porque não me disse Pete, quem é essa pessoa para quem você se entregou? -Kinn foi firme em sua pergunta.

-Eu não posso dizer, me peça tudo, me puna, mas não peça isso, eu consenti, eu disse sim, desculpe Khunn Kinn, eu sei que decepcionei você.

Kinn não estava furioso, ele me abraçou, e disse que lidaria com isso quando a hora chegasse. Faltavam apenas 6 meses para o fim da faculdade, então recebemos uma notícia inesperada, Kron tinha sofrido um atentado, e acabou formulando um testamento que Kinn queimou na minha frente e na frente de todos os líderes da máfia Tailandesa, como se aquelas vontades do pai não fossem válidas, ninguém se atreveu a questionar, o silêncio, o medo, e as incertezas estavam em seus olhos, e uma guerra tinha se instalado entre seu pai e ele.