Ato VII

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  A cafeína lentamente nos mantinha acordado, um impulso curioso junto às batidas do coração acelerado, ainda que o "dele" fosse diferente

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  A cafeína lentamente nos mantinha acordado, um impulso curioso junto às batidas do coração acelerado, ainda que o "dele" fosse diferente. O lindo Paladino era incapaz de distinguir o gosto e sua doçura logo estaria me distorcendo, mais que os espelhos do circo que visitaram a cidade mês passado.

  Um gole por vês, tudo ficava embaçado junto às janelas, a chuva era severa. Bem devagar, eu me aproximei de sua face. Ele parecia tonto, mas tão assustado.

"Eu não mordo... Meu amor" Sussurrei ao pé de seu ouvido.

  Oh sim, ele desejava verdade saindo de meus lábios, então ele deve gostar. Meu bafo quente arrepiou sua garganta, então me pus a beijar seu pescoço. Minha boca era como um algodão, meu batom uma pomada, e seus segredos... Uma doença. A cada gracejo, ele se contorcia, prestes a exprimir tudo que EU desejava saber.

"P-Pare... Com isso..." Ele relutou, cambaleando para trás, sem forças para rejeitar o meu amor ou mesmo mentir.

"Não tenha medo, eu quero te interrogar" Me lancei novamente, lhe derrubando no chão e levando minhas mãos à sua parte inferior.

  Minhas pernas envolveram sua cintura, e eu me inclinei suavemente sobre seu tronco, lhe roubando um meloso beijo apaixonado. Entre arfadas e gemidos, ele desistiu de lutar. Eu sabia que era bom, eu sabia que iria gostar, o maior dos pecados reside naqueles que o criminam... Quem negaria o prazer imerso em perversão e liberdade?

"Eu quero que me conte tudo..." Eu repetia de novo e de novo, incessantemente.

  Eu sentei sobre ele, saboreando nossa luxúria descontrolada, lhe afogando em prazer e loucura. Sua pele, seu membro, seu ossos, sua alma... Era como devorar e ser devorada. Um breve lampejo de prazer em meio ao vazio da vida.

  Seduzido pela insanidade, ele me contou tudo que precisava saber. Um Paladino, porta-voz da justiça que poderia herdar de sua carne. A minha nova direção, o gatilho do meu propósito.

"Red Snake..." Eu murmurei, debruçada sobre seu peito...

" Eu murmurei, debruçada sobre seu peito

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𝙸𝙽𝙳𝙸𝙶𝙾 𝙷𝙴𝙰𝚁𝚃Onde histórias criam vida. Descubra agora