Leah Hankis é rodeada de pessoas que querem ser como ela e fazem tudo por ela. Acostumada a ter tudo isso, desde berço, ser desafiada mexeu com seu ego. Foi assim que se sentiu quando Jeon Jungkook a rejeitou.
O sorriso sacana, o ar soberano, com a...
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Ficou um climão entre a gente. O silêncio. Os olhares. As expressões. As dúvidas e a falta de resposta.
Eu já vi Bebel e Tati se estranharem, mas nunca soube o real motivo. Bebel diz que a Mendes se intromete na minha vida de um jeito que me atrapalha e me torna uma pessoa que eu não sou. Tati diz que a Johnson quer que eu faça tudo do jeito que Belly quer, assim, perdendo minha essência. No fim, todos se intrometem na minha vida.
Não sei como evitar, é um costume desde a infância.
As duas se encaram ainda. Bebel com a maior cara de poucos amigos, enquanto Tati está de braços cruzados, esperando uma resposta. No momento, eu só queria processar o lado das duas, mas depois desisti, porque não entendo nada mesmo. Todavia, não acredito que Bellly tem isso em mente, sobre a acusação de Tati. Nunca ocorreu, mas também não acho que aconteceria um dia. Ela quase nem olha para os garotos, principalmente pela insistência de Michael e Tyler.
Bebel suspira alto e fecha os olhos durante, mantendo a paciência.
- Não seja ridícula, sabemos quem quer o que aqui. — Aponta.
- Qual o problema, então? Leah não faz nada demais.
- Claro que não, para você é até favorável, né? — Bebel ri em deboche.
- Do que você tá falando?
- Tati, para de falar merda se você sabe da verdade. — Vi Bebel mais irritada, mas manter o tom de voz baixo. — Tô tentando fazer a Leah ver que não é assim que funcionam as coisas, ver que é ela quem tem que decidir e fazer o que quer.
- Ela já sabe o que quer, mas você não deixa.
- Caramba, tá cada dia mais difícil pôr alguma coisa nessa sua cabeça. — Bufa. — Quer saber? Façam como vocês quiserem, mas não venham dizer que eu avisei.
- Relaxa, ninguém vai.
Bebel me encara agora.
- Leah, segue a sua mente, o coração. Só isso que te peço. — Queria dizer algo, mas ela não permitiu. — Não vou mais falar nada.
- Devia ter feito isso de começo, porque as aparências continuam.
- Não vou ficar ouvindo isso.
- Bebel...
Tentei chamá-la, mas a garota já tinha ido, depois de ouvir Tati. O climão voltou, agora só ouvindo os cochichos das meninas, enquanto minha mente dava um nó. A Mendes continuava com feição raivosa, bufando de braços cruzados.
- O que foi isso? — Pergunto. — Hem?
- Leah, deixa. Elas vão se entender depois.
- Entender nada, Belly tem que ficar na dela e deixar Leah fazer o que quer. — Tati se aproxima, pegando minha mão. — Desculpa a confusão, mas você sabe o que fazer. Sempre fez e sempre deu certo, não vai ser diferente agora.
