Leah Hankis é rodeada de pessoas que querem ser como ela e fazem tudo por ela. Acostumada a ter tudo isso, desde berço, ser desafiada mexeu com seu ego. Foi assim que se sentiu quando Jeon Jungkook a rejeitou.
O sorriso sacana, o ar soberano, com a...
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- O que é isso?
- Sua filha dando exemplo de comportamento. — Doeu.
Papai me olha e pela sua cara eu sei que também está sabendo, o senhor Lewis resolveu me dedurar para os dois. Diferente da minha mãe, meu pai não muda a feição, não perde o brilho ao me olhar. Porém, não é uma situação agradável de se saber, eu sei.
- É aquele garoto que trabalha pra você. Eu sabia que tinha coisa aí, percebi quando não vi surpresa quando se viram aqui dentro. Aquele menino só está trazendo problemas a Leah, olha como ela está, oque tem feito. É isso que ensinamos, Leonel?
- Querida, não exagere. Ela não fez nada de errado.
- Como não? Estava se agarrando com um garoto no laboratório.
- Depois do fim das aulas, não estavam em horário ainda. O Simon não pode querer controlar todos aqueles adolescentes.
- Mas, minha filha não faz parte de todos.
- Nossa filha é como qualquer adolescente, Samantha. Você já foi, eu já fui. É inevitável, não pode querer controlar essa fase de crescimento, amor.
- E você acha certo esse tipo de coisa no colégio? É uma pouca vergonha.
- Sabemos que ela errou, mas não precisa disso tudo, essas ameaças não levam à lugar algum.
- Está muito compreensível com isso, Leonel. Ela precisa de ser chamada atenção, ou fará novamente.
- Mas não é assim que resolvemos as coisas nessa casa. Nunca foi.
- Porque ela nunca agiu dessa forma. Olha esse cabelo, essa roupa. Não foi assim que criamos.
- Amor... — Meu pai dá poucas risadas. — Todo mundo tem sua fase, essa é a dela. Deixa a menina descobrir seus gostos e estilos, pode ser que ela volte no que nós criamos, ou mude totalmente para um rock pesado.
Eu sorrio pequeno, mesmo que esteja doendo tudo isso.
- Chega. Eu já dei minha palavra, ela já entendeu. Vai subir e soltar esse cabelo, tome um banho também. E nem ouse me enfrentar de novo, ou você sairá do país.
- Samantha.
- Já disse, Leo.
- Amor, você não vai tirar Leah do colégio, porque sou eu quem paga, eu decido. Se ela gosta e está conhecendo alguém, temos que administrar essa situação, não impedi-la. Está na hora de ajudá-la a crescer pro mundo. E está dito. — Minha mãe se cala. — Minha florzinha, vai lá, vai. Vamos conversar mais tarde.
Eu assinto cabisbaixa. Ainda dói, porque mamãe foi muito rude com as palavras. Me senti uma qualquer e uma decepção. Samantha nem sequer demonstra remorso com o que disse. Como ela falaria: Eu sou sua mãe. É o único argumento que sempre usou para me fazer calar a boca.