Leah Hankis é rodeada de pessoas que querem ser como ela e fazem tudo por ela. Acostumada a ter tudo isso, desde berço, ser desafiada mexeu com seu ego. Foi assim que se sentiu quando Jeon Jungkook a rejeitou.
O sorriso sacana, o ar soberano, com a...
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- Tá fazendo o que aqui, maluca?
Leah cruza os braços, reprovando como referi a ela e empina o nariz. Ela me mede de cima à baixo, esperando uma resposta, da qual nem lembro qual a pergunta mais. Não dá pra olhar para ela por muito tempo sem imaginá-la de vários jeitos.
Me aproximo e toco seus ombros, só pra ter certeza de que ela está aqui mesmo. Essa garota disse que estava chegando na mensagem e veio realmente. É a Leah que eu conheço?
- Você não pode ficar vindo aqui assim.
- Quer que eu vá embora?
- Não, loirinha. É só um aviso, se alguém te pega aqui...
- Eu sei, mas eu disse que vinha.
- Achei que tava zoando, o jeito que você é medrosa.
- Palhaço. Mas eu vim, tá?
- Eu sei, tô vendo muito bem.
Encaro seus seios no decote do vestido.
- Tarado. Sai.
- Não adianta esconder, eu já mais que vi eles.
- É um sem noção mesmo.
- Vem.
Puxo-a pelo braço, destranco a porta e nos coloco para dentro, girando a chave novamente. Só eu e ela mais uma vez. Me dá calafrios só de pensar nas possibilidades e opções que podemos fazer aqui. Ninguém atrapalharia. Atrapalharia? Só se tiverem visto ela subindo e entrando no meu quarto, aí fode com tudo.
Peço que tire sua sandália e deixe no canto, recebendo um olhar questionar dela.
- Por que isso?
- Costume.
- A Coréia carrega esse costume?
- Isso aí.
Ajo como se Leah fosse da casa, não fico a seguindo e nem me preocupo com sua hospitalidade. Comigo não tem isso. Chegou, entra e fica à vontade. Ela anda pelo apê enquanto estou sentado numa banqueta, observando-a escorado no balcão. Vejo-a jogar a mochila no meu puff e deixar o celular sobre a mesinha de centro.
Com ela aqui dentro, sozinhos, a sensação muda, até o clima fica diferente. Se antes eu sentia frio, não sinto mais. Posso ficar sem camisa o resto do dia tranquilamente, ainda mais sendo observado por ela. Leah só tenta disfarçar, mas é transparente ao me encarar e descer o olhar por mim. Sua curiosidade e saudade são transmitidas nas lumes brilhantes.
Aperto a mão na borda do balcão quando ela caminha até mim, sem tirar os olhos dos meus e me toca com as mãos, pousando-as sobre minhas coxas. Tem espaço para ela ficar no meio e chegar ainda mais perto. Meu corpo se arrepia quando ela me fareja, por todo o pescoço, e beija o canto da minha boca.