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Laura Bia.
A volta pra Madrid foi conturbada, acabei descobrindo que a minha equipe ignorou inúmeros problemas sem me passar nenhum. Assim que cheguei no trabalho fui direto pra sala do chefe resolver tudo o que havia de errado.
Desfazer o ninho de aranha que ficou durante a minha saída não foi fácil, redigi textos de postagem, revi contratos de publicidades e pedi mais dois fotógrafos disponíveis para a área de Social Media.
Pela noite quando voltei pra casa, consegui ficar um pouco na ligação com o Vini, ele estava ansioso pelo jogo de amanhã, prometi a ele que assistiria com a camisa da sorte, já que o último jogo o Brasil perdeu de 1x0
As vezes me sinto um pouco trouxa nessa relação, não que ele me dê motivos, até porque nós não temos NADA, mas tenho sentido como se eu só fosse mais uma pessoa a qual ele conversa e não pensa em firmar nada. A quem eu quero enganar?! Já entrei nessa de pé e cabeça e agora tô com medo de ser rejeitada.
Na maior parte do tempo Vinícius é tudo o que eu sempre esperei e não tem como não me imaginar com ele, é uma luta interna entre me deixar levar pelo que pode vir a acontecer, e me privar de tornar algo pior e lá na frente eu ter que pedir demissão do meu emprego dos sonhos, por que não consigo mais ir trabalhar pra ficar olhando na cara de quem me magoou.
Preciso de uma terapia!
No outro dia eu acordei sem crise existencial, como se a minha mente não tivesse tentado me sabotar pela noite. Acordei como um anjo.
Já haviam algumas mensagens no grupo do trabalho e eu só queria ignorar tudo e voltar a dormir. Mas infelizmente, tenho responsabilidades!
Me arrumei adequada ao clima frio que já fazia na cidade e peguei umas lembrancinhas que comprei pra o Sebastian.
Peguei a bolsa e sai de casa, o frio era tanto que nem o sobretudo estava me esquentando o suficiente.
Entrei na porta da cafeteria ouvindo o barulhinho do sininho, que saudades. Avistei meu amigo de costas, e me sentei no banquinho do balção esperando ele virar para me ver.
- Oh, finalmente minha brasileña voltou! - Se debruçou no balcão ficando perto de mim.
- Voltei morrendo de saudades do seu café, Pollito! - Sorri e nos abraçamos ainda impedidos pelo balção.
- Aí Laura, você é tão falsa. - Me serviu um café fumegante na xícara e meus olhinhos brilharam.
- Sem presente pra você, falso! - Sebastian arregalou os olhos.
- Dependendo do que seja, nem me mostre, gosto de presente bom! - Gargalhei.
- Olha, não sei se está ao seu agrado. - Peguei a bolsa que estava ao meu lado e entreguei o primeiro presente, eram duas camisas, uma do Brasil autografada por Vini, Rodrygo, Militão e Casemiro. E outra camisa da seleção Belga, autografada pelo Courtois. - Se não gostar me fala que eu vendo, vai ser uma nota. - Dei meu primeiro gole no café.
- Carajo, não acredito que você fez isso. - Sebastian suspendeu a camisa da seleção brasileira e sorriu. - Retiro tudo o que disse sobre você ser falsa, chata, fingida, sonsa, insuportável. Você é perfeita Laurinha! - Fingi surpresa com todos os adjetivos que recebi.
- Ah, que nada, coisas que eu ouço sempre! - Rimos.
Entreguei o resto das coisas que trouxe para ele, como imã de geladeira, caneca, uma vestimenta típica de Doha, o pano de cabeça ghutra e igal, ouvindo todos os mini gritinhos possíveis de surpresa e excitação, que um ser humano é capaz de emitir.
- E então, como foi lá em Doha com o gostosão do Vini? - Falou enquanto dobrava as camisas.
- Foi incrível, as vezes pisco mais que o normal pra meu cérebro ter certeza que é real, sabe?
- Sei! Faria o mesmo se fosse você. Você tem aquele gostosão a sua espera, e agora trabalha no Real Madrid, que bom é te ver tão feliz, principalmente depois daquilo tudo que passou. - Suspirei lembrando do tormento que foi a minha vida, logo apos a minha demissão.
- Aquele péssimo tempo. - Ele assentiu.
Segui meu caminho até o CT, de Uber e não ironicamente fui reconhecida como a namorado do Vini Jr que também trabalha no Real Madrid. O cara foi um querido e me disse que estava ansioso pela volta do Real, para que ele pudesse me ver no campo recebendo as taças dos campeonatos com o Vini. Um querido (é tudo o que eu mais quero).
O dia de trabalho hoje foi péssimo, só não pior que ontem, por conta dos meus dois fotógrafos estarem cobrindo a copa do mundo, estava trabalhando com um fotografo emprestado da imprensa, e é horrível quando você precisa ensinar alguém a tirar fotos de outro estilo, além do profissional. Mas, fora essa dor de cabeça, o final do dia compensou.
Quando voltei para casa e após um banho relaxante, pude ligar em chamada de vídeo para o meu ficante premium e conversar sobre tudo, enquanto a todo momento ouvia ele me dizer que estava com saudades.
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oi :(, vcs ainda me querem de volta?
amigas do ceu, q trava de criatividade imenso foi esse, hein???? eu sumi ne kkkkk. mas agr to de volta, com tanta ideia e vontade que ate fic nova eu ja postei.
lançei a braba com o richard rios (eh o rival mais gostoso do br
