"Viver não é esperar a tempestade passar. É aprender a dançar na chuva".
Pov Ludmilla
- Ora, ora, depilem minha virilha e me chamem de Priscilla! Isso aqui é uma reunião da Arthur Kill! - a voz grave e estrondosa de Riley acertou minha cabeça como um taco de beisebol, antes de seu corpo de mamute atravessar a porta do meu apartamento e esmagar a mim e a Harry em um abraço mortal - Oh, estou tão feliz - cantarolou sarcasticamente enquanto eu, meio desajeitada, resmungava e me desvencilhava dele.
- Cara, se acalme - falei e Riley deu um sorriso malicioso.
- Estou vendo que a liberdade não mudou em nada esse seu temperamento rabugento. Eu, por outro lado, estou solto há 48 horas e tudo está incrível! - ele se virou para Harry antes que eu pudesse responder - Como andam as coisas, Harry?
- As coisas andam bem, Riley. É bom vê-lo. Vejo você na quinta para nossa reunião - ele passou por Riley e acenou - Nos falamos em breve, Ludmilla.
Assenti com a cabeça e fechei a porta enquanto Riley passeava pelo apartamento, analisando-o como se fosse um comprador em potencial ou algo do tipo. Suspirei.
- O que posso fazer por você, Moore?
Ele alisou o peito enorme com as mãos e sorriu.
- Tem cerveja? Estou morrendo de sede.
Com duas cervejas nas mãos, Riley se lançou no sofá enquanto eu mexia no celular, me sentindo descontente. Já tinham se passado dois dias desde o beijo no Central Park e ainda não tinha tido notícias de Pêssegos. Não que esperasse ter, mas isso não me impedia de estar inquieta. Não fazia ideia do que iria dizer a ela quando a encontrasse novamente.
- Estou atrapalhando você? - perguntou Riley, indiferente, bebericando sua cerveja.
Balancei a cabeça, joguei o celular para o lado e acendi um cigarro.
- Então, como é estar aqui fora? Quarenta e oito horas? Fico surpresa por você não ter aparecido antes.
Ele sorriu.
- Você me conhece, Ludmilla: lugares para ver, pessoas para comer - ri, erguendo as sobrancelhas em concordância - Não que você não seja importante para mim, nem nada desse tipo - acrescentou com uma piscada pervertida - Mas eu tinha que organizar algumas coisas.
- Está se metendo com aquela galera da pesada de novo?
Riley franziu a testa.
- Não, Oliveira. Esse erro não vou cometer de novo. Só tinha algumas pendências para resolver. Harry estava aqui para o de sempre?
- Sim - respondi - Giovanna veio mais cedo. Ela teria adorado ver você.
Riley e Giovanna nem sempre tiveram um bom relacionamento. Dizer que ela não entendia o humor boca suja dele era eufemismo.
- Ela me quer - respondeu de forma tranquila - O que posso fazer?
- Claro que quer.
Gargalhei, mas parei abruptamente quando meu celular bipou com uma mensagem que tinha chegado. Era Zayn. Droga. Minha expressão caiu visivelmente de desapontamento por não ser Pêssegos.
- É o seu novo... brinquedinho feminino? - Riley piscou.
- Não, e Brunna não é meu novo "brinquedinho" - censurei antes de voltar a olhar para a tela.
- Está bem, está bem - respondeu antes de acender um cigarro - Relaxe, Oliveira. Foi só uma pergunta.
Expirei e esfreguei os dedos na testa.
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Desejo proibido.
FanficBrunna Gonçalves nasceu em berço de ouro. Filha e neta de senadores, a bela latina de olhos castanhos e curvas perfeitas se formou em Literatura e surpreendeu todos ao decidir dar aulas em uma penitenciária. Mas quando Ludmilla Oliveira, uma detenta...