Pablo Gavi vinha passando pelo inferno em sua forma mais literal possível na Terra. Não tinha paz em casa devido a polêmica enorme que sua mãe estava envolvida sendo pivô da separação de um dos casais mais famosos do mundo. Não tinha paz no relacion...
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Madrid, Espanha Gavi ainda estava uma pilha, mas quando sentiu braços rodearem sua cintura e uma cabeça em suas costas, todo o barulho em sua mente silenciou e o caos parou. Não havia nada além de Anya, nada além dos braços de Anya e da sensação reconfortante que ela dava.
- Oi cariño - ela falou, sua voz vibrando pelas costas dele, o deixando relaxado de uma forma que Gavi honestamente não pensou que fosse possível antes de um jogo
- Oi corazon - ele respondeu, sabendo que ela o tinha sentido relaxar - Como você tá?
- Tô bem, vou subir pro camarote daqui a pouco, mas queria te ver antes. Como você tá?
- Menos ansioso do que eu esperava - Gavi a virou em seus braços para olhar em seus olhos, se surpreendendo ao ver que a fisioterapeuta usava não só uma camisa do Barcelona, o kit 1 com as listras em vermelho e azul, como a camisa tinha seu nome e seu número - Você tá ...?
- Eu sou namorada de jogador agora - Anya riu lhe roubando um beijo - E é muito confortável.
- Eu sei - ele espelhou sua risada, fazendo carinho no rosto dela - Obrigada por vir e por estar com a camisa, eu.. dessa vez eu sei que não é da Tina.
- Não precisa agradecer - ela riu - Tenho que ir agora, Martina não sabe que eu desci e vai me matar se descobrir.
- Acabei de começar a te namorar, não quero ficar viúvo, é melhor você ir - ele riu, não perderia uma oportunidade sequer de dizer que Anya era sua namorada agora.
Trocou mais um beijo com ela e a deixou ir, respirando fundo para finalmente encarar o campo e a linha de jogadores de branco que se formava ao lado dele, a tensão estava ali, mas daquela vez, ele não se sentia tão pressionado. Claro, ainda era extremamente preocupante, estavam vindo de um empate e agora tinham que ganhar no campo do inimigo.
Pedri tocou seu ombro, indo para seu lugar mas dando apoio ao amigo e o trazendo de volta ao presente, Lewandowski passou para fazer o mesmo, mas parou ao lado do mais novo, a mão em seu ombro ainda.
- Gavi - a voz do polonês soou imponente - Jogue perto de mim hoje, ok?
- Tudo bem - Gavi assentiu, sem entender de início, mas Robert tinha um plano e se era para ganhar, ele obedeceria.
Ambos os times subiram ao gramado e se posicionaram lado a lado, cantaram o hino espanhol e trocaram as bandeiras e os apertos de mão para enfim irem para suas posições. Gavi respirou fundo mais algumas vezes, fechando os olhos rapidamente para entrar em seu mood de jogos. Ao separar novamente as pálpebras, encarou Valverde, o jogador madridista mais próximo e tentou já pensar no que faria assim que o primeiro apito soasse. A posse de bola era dos anfitriões, mas nem por isso os culés se deixaram afetar.
Lewandowski e Dembele já se posicionaram estrategicamente para conter o avanço do Real Madrid, enquanto Gavi focava em tentar impedir que o jogador diante dele fosse uma opção de passe.
