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Mark e Donghyuck deveriam estar se envolvendo há pelo menos quatro meses. Sem sexo (lê-se penetração) e sem pedido oficial de namoro; Surpreendendo todos, aliás, que achavam que veriam-os com um título na primeira semana.

Apesar da falta da nomenclatura, eles faziam basicamente tudo que "namorados" fazem:

Mark esperava Donghyuck com sua bebida favorita, ou seu doce favorito, quando suas aulas terminavam primeiro;Donghyuck corria até Mark quando sua aula acabava e ele por acaso estava pelos arredores, e imediatamente lhe beijava;Andavam de mãos dadas em muito ambientes;Ficavam exclusivamente juntos em festas ou saídas sociais;Tinham os contatos um do outro salvo com corações;Conheciam os amigos próximos um do outro (os "novos", no caso, sendo Shotaro e Renjun);Chupavam um ao outro, masturbavam um ao outro e coisas assim.

Nessa altura, Minhyung até mesmo havia "aprendido" a chupar um pau. Estranho a princípio, e um grande incômodo principalmente para sua mandíbula, mas tornou-se fã quando presenciou um Haechan completamente vocal e desesperado ao chupá-lo.

Poucas coisas ainda não haviam sido alcançadas na relação, e nessa altura Donghyuck sequer se importava com o fato de uma delas ser a falta de penetração ou a falta dos dedos alheios em si. Sua maior preocupação era a falta de um pedido de namoro.

O coreano tinha conhecimento limitado sobre relacionamentos sérios; Não achava válido considerar seu único namoro como realmente uma experiência que lhe herdou conhecimento sobre esse tipo de relação. Por isso, conversou diversas vezes com seus melhores amigos sobre os parâmetros de um namoro, e o quanto seria reclamação da sua parte ou não - e, claro, ambos disseram com convicção que era uma questão de tempo, pois ele era perdidamente apaixonado. Mina argumentou algo semelhante. (Mark realmente era perdidamente apaixonado).

Para variar, o canadense estava entre amassos com sua garota favorita (e Kang sequer poderia ousar argumentar nessa situação - Huang Renjun tinha sua cintura abraçada pelos braços flexionados, e o rosto masculino apoiava-se em seu ombro.

Dessa vez não estavam na cafeteria, nem na praça próxima ao prédio dos cursos artísticos, mas ainda assim nos arredores do Campus. Até mesmo recebiam alguns olhares, porque Mark já era relativamente conhecido devido ao seu vínculo com a Atlética, e todos fitavam-o curioso de quem era a garota com quem estava em tamanha intimidade, e porque não era o seu romance universitário (Lee Donghyuck).

Chenle costuma brincar que se pudesse voltaria e nunca apresentaria sua prima para o Lee (mas todos sabem que ele não diz com real significado); Tudo porque ele tornou-se dolorosamente afetuoso com ela desde o primeiro dia em que conheceu-a.

O canadense, com a distância, criou costumes mais possessivos e superprotetores com a Huang, por só poder encontrá-la (e os meninos) durante as férias que estava na Coréia, e sentir-se incapaz de protegê-la como desejava, principalmente por ser o mais velho do grupo. Renjun não é uma mulher cis, e o trio de garotos foi sempre seu maior suporte de apoio em todo seu processo de conhecimento e tornar-se quem realmente sempre quis (e merecia) ser.

Nessa altura, ela realmente sequer se importava com o carinho excessivo, mesmo que não precisasse mais do canadense defendendo-lhe em todas as lutas (por mais que apreciasse todos seus esforços). Era uma relação fraternal, honestamente, Mark era como um irmão mais velho e ele sabe - tanto que ela era igualmente uma irmã mais nova.

A dupla conversava sobre um dos tópicos comum para suas discussões atuais: O trisal. Justamente discutiam por ainda não ser exatamente um trisal, mas finalmente três pessoas com interesse entre eles que minimamente conversaram sobre. A dinâmica não deixava de ser interessante para os meros observadores, e sobretudo demonstraram extra interesse com suas garras protetoras.

Complexo coração: O caso dos gêmeos - markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora