capítulo 12

267 20 1
                                    

Pov's Marília.
Marília: fixo feliz em ouvir isso. -sorri tímida é suspirei- bom, vou deixar aqui uma lista pra vocês assinarem dos matérias e acessórios que será usado durante o ano em apresentações, gincanas, fiquem a vontade em assinar e sair. -virei para a lousa e comecei apagar o conteúdo que eu tinha escrito para a próxima professora usar-
Murilo: professora. -escutei sua voz atrás de mim e virei  lentamente lhe encarando -estanho chamar assim,mas eu gosto.
Marília : olha a gracinha no meu ambiente de trabalho.
-falei seria fechando o apagador e comecei a guardar o giz-
Murilo: adorei ver você explicando.  -a maioria dos pais já tinham saído,  apenas havia os dois últimos terminando de assinar - como você cresceu profissionalmente.
Marília: não terminamos uma conversa de boa, pra você  falar de boa comigo.
Murilo: acho que independente dos assuntos pendentes que temos, não anula o meu orgulho em ver a mulher que se tornou.
Marília: não temos assuntos pendentes.  -lhe encarei- não precisava ter me defendido...
Murilo: não defendi, eu só falei o que achei certo. Você não precisa de defesa, é boa nas palavras.
Marília: gostou da evolução da Isabel?
Murilo: claro, ela está muito bem em casa.
Marília: ela é um docinho.
Murilo:  não quer ir ver o docinho na minha casa?
Marília: óbvio que não.  -falei séria lhe encarando- porque eu iria?
Murilo: por que a gente começou mal demais pra quem já se gostou tanto no passado.
Marília: falou certo, passado.  - sorri e virei novamente erguendo o projetor-
Murilo:  vem jantar na minha casa sexta feira. -ele disse e se aproximou de mim, ficando bem atrás, senti sua voz próxima demais a ponto do meu corpo se arrepiar todinho - como amigos,beber um vinho suave que é o seu preferido,  comer uma Pizza de calabresa com mussarela daquele jeito que você amava.
Marília: Murilo, melhor não. Olha só. -virei pra ele e estava tão perto que eu mal conseguia falar - nós... somos cheios de mágoa um do outro.
Murilo: precisamos resolver essas mágoas.
Marília: Por favor...
Murilo: eu quero ver você perto da Bel.
Marília: eu não, não é a minha obrigação.
Murilo: ela gosta de você.
Marília: eu a conheço somente a duas semanas.
Murilo: Marília,  ela é criança, ela não  tem a mãe presente, a única figura que ela vê é a minha mãe.
Marília: eu sou apenas professora de ballet dela.
Murilo: você sabe que não, você é atenciosa, você a pega no colo... estava claro nos vídeos, você só estava com ela.
Marília: ela é grudada comigo...
Murilo: é mentira, você sabe que é a minha filha e se apegou mais ainda nela.
Marília: chega, vai embora por favor, preciso trabalhar ainda hoje. Você é o pai da Bel aqui, e eu a professora dela.
Murilo: eu quero conversar com você,  porque é tão difícil?
Marília: por que você quer insistir em algo que não tem mais jeito.
Murilo: isso só existe na sua cabeça, eu não quero insistir em nada, da pra ver que a única pessoa que quer insistir é você,  até agora a única coisa que eu fiz e estou tentando fazer é conversar, eu acho injusto nós como dois adultos deixar morrer o carinho que um dia existiu entre nós.
Marília: não sei o que dizer.
Murilo: só quero que aceite ir jantar comigo, ficar com a Bel, conhecer ela um pouquinho mais e deixar que nós possamos conversar.
Marília: tá, se é o que você quer,eu vou, satisfeito?
Murilo: eu vou te buscar.
Marília: não, me manda o endereço e eu vou, se quiser,  pode me levar embora que pra mim é mais perigoso voltar de uber.
Murilo: beleza, então eu te mando por WhatsApp o endereço, me dá seu número.  -assenti e anotei no papel, e lhe entreguei-.
Marília: agora eu realmente preciso trabalhar, depois das  reclamações de hoje nem sei se terei emprego amanhã.
Murilo: ninguém vai reclamar de você.  -ele disse anotando o número no celular dele -não depois daquele show que você deu, se eu girar igual você minha coluna  nunca mais volta pro lugar.
Marília: muita prática.
Murilo: vou lá buscar a Bel na minha mãe agora e ir trabalhar.
Marília: ela fica com quem?
Murilo: hoje ela vai ficar com a empregada, minha mãe precisa sair.
Marília: que dó.
Murilo: eu preciso trabalhar... as coisas dela são caras, fralda, mamadeira....
Marília: não tentou desfraldar?
Murilo: não sei nem por onde começar.
Marília: posso te ajudar se quiser , na sexta.
Murilo: Nossa, claro que  eu quero, vou ficar imensamente agradecido.
Marília: então tá.
Murilo: vou indo, mais tarde te chamo.
Marília: tchau, até.
Ele saiu dali da sala e eu suspirei olhando pensativa para a porta e em dois minutos Luiza entrou, encostou e ficou me encarando seria.
Marília: eu sou muito trouxa.
Luiza: Porquê?
Marília: aceitei ir jantar na casa dele.
Luiza: parabéns lila, parabéns.
Marília: e mais,eu me propus  ajuda- lo desfraldar a filha dele,  eu sou muito otaria.

●Murilo meteu logo um jantar akkaakakka
●Vcs acham que a Marília fez a coisa certa?

ℕ𝕠𝕤𝕤𝕒 𝕡𝕖𝕣𝕗𝕖𝕚𝕥𝕒 𝕞𝕖𝕝𝕠𝕕𝕚𝕒 Onde histórias criam vida. Descubra agora