capítulo 58.

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Pov's Marília.

Murilo: o que? Não entendi.

-ele disse se fazendo totalmente de desentendido e deu uma risada gostosa-

Marília: Entendeu sim, oque você disse alí para o lgor? Pode repetir pra mim?
Murilo: Que você é minha namorada, mãe da minha filha e madrasta da Bel?

-ele repetiu na mesma intensidade e eu sorri achando fofo, sem o choque do primeiro momento-

Murilo: Pelo menos, se você quiser né? mas espero que queira, a Bel merece muito uma pessoa incrível como
você para ama-la.
Marília: Eu a amo. -

falei seria lhe encarando-

Marília: provavelmente eu me apaixonei primeiro por ela, desde o primeiro dia de aula.
Murilo : A Isabel passou por tantas coisas nessa vida, agora está se recuperando de um câncer agressivo, tentando voltar ao normal e o caminho ainda é grande, eu quero toda felicidade do mundo pra ela e espero que você possa e queira me ajudar
nisso.
Marília: Será um prazer ter como meta de vida junto com você fazê-la feliz.

-sorri e ele passou a mão no meu rosto me encarando sério-

Murilo : Faze-las feliz né, eu jamais faria por uma e não faria pela outra.

-ele disse se referindo a Marcela-

Murilo: elas tiveram sorte de encontrar você no meio do caminho.
Marília: Ainda não sei que sorte foi essa.

-eu dei risada e encostei no sofá-

Marília: se eu me encontrasse no caminho ia sair correndo.
Murilo : Engraçadinha, eu não consigo ser fofo com você, você é foda.
Marília : Eu não.

-ele se aproximou de mim e beijou devagar meus lábios e eu sorri tímida, eu detestava qualquer coisa fofa porque me sentia desarmada e entregue a essas coisinhas de declaração e eu não gostava de me sentir tão vulnerável assim, era minha válvula de escape
levar tudo na brincadeira mesmo que fosse sério e Murilo conhecia meu jeito e entendia, as vezes tentava ser fofo mas temos o famoso limite-

Murilo: Vou lá terminar seu  biscoitimho.

-assenti e ele levantou indo até a cozinha, me aninhei no sofá da sala
e acabei cochilando assistindo um reality qualquer e quando acordei sentir o cheiro forte daquela fornada
quentinha, estava meio sonolenta e com dor no corpo e não quis me levantar mas vi seu vulto pra lá e pra cá
ainda fazendo, suspirei colocando a mão na minha barriga e por um instante conseguir agradecer a Deus
pela filha que ele me deu de uma pessoa incrível que eu tinha certeza que se não fosse nada meu ainda séria
um pai maravilhoso para ela.

Murilo : 0lha só o que acabou de chegar.

-ele disse vindo na minha direção e eu sentei devagar no sofá, lhe encarei sorrindo-

Murilo: acordou com o cheirinho né.
Marília: Sim, que delícia.

-olhei o relógio da televisão-

Marília:caramba é meia noite.
Murilo : É sim, mas pelo menos conseguir realizar seu desejo.

- peguei o prato com os biscoitos quentinho e ele se sentou do meu lado-

Murilo: são os preferidos da Bel, ela sempre me pede.
Marília: Talvez tenha virado os meus também.

-sorri mordendo e estava divino, até
melhores do que os que ele fez outro dia-

Marília: Obrigada mesmo, estão maravilhosos.
Murilo: Do jeito que queria?
Marília: Até melhores.
Murilo : Então tá.

-Ele comeu alguns comigo enquanto a
gente conversava, o bom era que além de eu estar me distraindo ele também estava, porque ficava o tempo inteiro focado na Bel e esquecia de viver um pouco, talvez realmente fosse Deus dando um empurrão na vida dele, porque as coisas iriam melhorar e eu pretendia ajudá-lo de coração a cuidar da Isabel. Fomos dormir era quase uma e meia da manhã e a experiência de ter Murilo deitado comigo na cama foi estranha de início mas quando notei, estavamos cochilando de conchinha
sim, a coisa mais clichê que existe mas
que na teoria é tão bom... Minha filha
estava até quietinha, sentindo o papai tão próximo como nunca.

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Último de hj meus amores.

ℕ𝕠𝕤𝕤𝕒 𝕡𝕖𝕣𝕗𝕖𝕚𝕥𝕒 𝕞𝕖𝕝𝕠𝕕𝕚𝕒 Onde histórias criam vida. Descubra agora