𝙊 𝙨𝙚𝙜𝙧𝙚𝙙𝙤 𝙙𝙤𝙨 𝘾𝙝𝙤𝙞 𝙅𝙚𝙤𝙣𝙜 𝙥𝙖𝙧𝙩.2

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos!

Boa leitura a todos!

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— Choi. Aquele lúpus metido. — O alfa cerrou os punhos.

— Não. Acho que não estamos falando da mesma pessoa. — Hongjoong franziu o cenho, confuso. — O sobrenome é Park. E Seonghwa não é um lúpus. Isso é impossível!

Os mais velhos trocaram olhares.

— Choi Seonghwa, irmão de Choi San.— Yunho observou as expressões do menor se tornarem ainda mais perdidas.

— O namorado do Wooyoung ? — O ômega indagou, agora encarando o beta que apenas mordeu o inferior, nervoso.

— Eu disse que aqueles dois estavam namorando. — Jongho comemorou. — Parece que alguém me deve uma noite de núpcias.

— Não fale isso na frente dele. — Yunho repreendeu, enquanto o mais novo apenas revirou os olhos.

— Eu sei como eu nasci, papai.

— Você não passou seu cio com aquele lúpus, não é? — A face do alfa se tornou raivosa.

— Não. E já disse que Seonghwa não é um lúpus. Eu saberia se ele fosse. — Hongjoong persistiu.

— Sobre isso... — O Song se manifestou, recebendo um olhar mortal do alfa. — Estamos sim falando da mesma pessoa. Joong. Choi Seonghwa é irmão de Choi San. E ele é um lúpus.

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Jung resmungou ao sentir a claridade invadir a sala. Coçou seus olhos, sonolentos. Podia sentir seu odor misturado ao do lúpus presente em todo o ambiente, mas San não estava lá. Colocou os pés no assoalho frio, sentindo arrepios correrem por seu corpo por conta da temperatura. Ouviu vozes e caminhou em direção a elas, identifica a primeira. Mas a segunda ele não reconheceu. Podia jurar já tê-la ouvido antes. O ômega escorou-se na parede, escondido, perto o suficiente para que pudesse ouvir.

— Você tem certeza disso? — A voz do Choi ecoou.

— Tenho. Vocês estarão seguros de agora em adiante. Alguns lúpus já estão a caminho da vila. — A confusão se fez presente quando ouviu o timbre feminino. — Tentaremos convencer o sul a não atacar, mas se eles persistirem... Seremos obrigados a lutar.

— O que estamos fazendo? — Outra voz feminina, dessa vez, ao seu lado, assustando o ômega.

— Quem é você? — Jung franziu o cenho ao encarar os cabelos num tom roxo meio rosado. O cheiro de uvas impregnado na ômega que sorriu doce.

— Eu sou como você. Uma lúpus. — Sussurrou como se contasse um segredo.

Jung arregalou os olhos.

— Wooyoung  não é como você, Jisoo. San é um lúpus. Não confuda o garoto. — A alfa apareceu, assustando ambos. Jung não demorou a reconhecê-la.

— Foi mal. — A ômega sorriu envergonhada, colocando uma mexa de cabelo para trás da orelha quando encarou a maior.

— Tudo bem. Acontece. — O Jung deu de ombros. — Jisoo, certo? — Ela assentiu freneticamente. — Você parece ser bem animada.

— É a primeira vez que tenho contato com um ômega que não seja lúpus. Meus pais estavam apreensivos em me levar para a vila com eles, então me enviaram com Jennie. — deu de ombros. — Você os conhece. Yunho e Jongho. Eles foram visitar meu irmão. Eu nunca o conheci, sabia?

Wooyoung ficou sem palavras. Era muita informação para sua cabeça. Porque Yunho não lhe contou aquele detalhe. Ele lhe contou tudo, menos aquele detalhe.

— Está tudo bem? — San indagou, deixando um beijo no topo da cabeça do menor. — Acho que precisa de explicações, certo? — O lúpus supôs, fazendo um sinal para que as duas presentes na sala se retirassem e Wooyoung assentiu.

— Yunho e Jongho se conhecem faz 19 anos.

— Mas você mal tinha nascido. — O Jung interrompeu e San riu.

— Yunho tinha 20 anos naquela época. Ele era um jovem imprudente. E Jongho era um grande amigo de meu pai. Em uma tarde, Yunho estava curioso para conhecer as flores, assim como você. A diferença é que o que ele encontrou não foi um alfa, e sim um tigre.

— Yunho me contou uma história diferente. — Jung o olhou perdido. — Ele disse que faziam quatro anos. — San gargalhou alto.

— Parece que ele te enganou, Wooggie. — Um biquinho surgiu nos lábios do ômega.

— Continue logo isso!

— Ok, ok. Prosseguindo. Jongho estava caçando na floresta e acabou por ver Yunho correndo, segundo ele foi difícil não notar a presença do hyung, já que Yu não parava de gritar. — ambos riram. — Eles se conheceram e acabaram se apaixonando, meu pai fez o casamento deles. — Choi sorriu, fechando os olhos como se tentasse buscar alguma memória, falhando. — Yunho descobriu que teria gêmeos. O parto foi difícil. A filha foi a primeira a nascer. Seus cabelos num tom de roxo que qualquer um invejaria. Puxou de Jongho. A chamaram de Jeong Jisoo. Já o segundo filho quase não resistiu. Mas ele era forte, assim como os pais. Yunho tinha os cabelos azuis, antes de fazer uma aposta com Seonghwa e perder, mas essa já é outra história. Por isso o menino puxou a cor de seus cabelos. Um azul lindo. — Choi encarou atentamente as expressões do Jung. — O chamaram de Kim Hongjoong.

O ômega paralisou. O coração batendo rápido. Respiração descompassada.

— Não estou entendendo. — O Jung franziu o cenho.

— Três meses se passaram. Jisoo tinha uma boa imunidade, já que puxou mais traços de Jongho. Ela conseguiu se adaptar ao frio da montanha. Mas Hongjoong adoeceu. Chamaram a família Song. Eles sempre foram bastante conectados com os lúpus. Temos uma amizade muito forte com eles. E os Song se ofereceram para cuidar do segundo filho, já que Hongjoong não nasceu lúpus.

— Por que eles não se mudaram para a vila? — Wooyoung limpou a lágrima que caiu sobre a bochecha do alfa.

— Além de não serem adaptados a viverem na vila, Jisoo tinha um cheiro muito forte. Chamativo demais. Seonghwa conseguiu disfarçar seu cheiro com a ajuda dos Song's. Mas Jisoo era diferente. Por mais que tentassem, nada funcionava. Para que não perdessem nenhum filho, eles tiveram que se separar. Todos os anos Yunho e Jongho vinham visitar Hongjoong. Jisoo nunca pode entrar na vila por conta do cheiro forte, então eles a traziam para está casa onde estamos agora, e Jennie tomava conta dela por um dia inteiro junto de sua mãe. O cheiro de Jennie é o único que pode cobrir o de Jisoo. Não sabemos o porquê disso ainda.

— Você acha que elas podem ser almas gêmeas como nós?

—:Quem te contou sobre isso? — San o olhou surpreso.

— Eu achei um livro que falava sobre isso. Não é a primeira vez que acontece. Parece que a cada dois séculos duas almas se ligam, porém a primavera não se torna apenas escarlate. Uma vez, duas betas conseguiram uma marca, elas pensaram que seria temporária, mas não foi. O verão se tornou amarelo. É incrível, não é? — O Choi assentiu. — San? — O alfa o encarou. — Elas morreram. Um ano depois. A vila do sul as caçou e as matou para que o verão voltasse ao normal. — Wooyoung se encolheu. — Eles farão o mesmo com a gente, não é? Agora eu sei do que mamãe tinha tanto medo. Porque ela dizia que você me traria à morte. — O Jung fungou. — Você não está com medo?

— Estou. Mas nós vamos conseguir. Vamos mudar isso, tudo bem? — Choi conseguia sentir o desespero e o medo interno que Wooyoung emanava, por mais que quisesse esconder, o lúpus sentia. E ele estava tão assustado quanto. Pois no final, ele sabia o que ninguém mais sabia. Como aquilo tudo acabaria.

𝕻𝖗𝖎𝖒𝖆𝖛𝖊𝖗𝖆 𝕰𝖘𝖈𝖆𝖗𝖑𝖆𝖙𝖊 ➯【𝖂𝖔𝖔𝖘𝖆𝖓】Onde histórias criam vida. Descubra agora