uma noite juntos?

8 0 0
                                    

Arrascaeta on

Não sei quem é pior nessa situação, eu por oferecer o meu quarto aqui no hotel ou ela por aceitar.

Mas não vou mentir que ela não me chamou atenção no momento que eu a vi no treino

Oxe, doido. Tô pensando  besteira a menina tem 17 anos. E eu nem devia estar pensando nisso. Ela tem namorado.

Ele é um filho da puta? É. Mas ainda é namorado dela. Além disso, a doida aí é filha do sampaoli. Não posso ser odiado pelo meu treinador por querer a filhinha dele. Vou me meter no maior problemão.

Mesmo assim eu a observo ajeitar o cabelo ao se olhar no espelho do elevador, colocando a mecha atrás da orelha e deixando em evidência seu rosto bem delineado.

Tá, pode ser que eu esteja a observando demais, mas eu podia passar horas admirando a beleza dela. Em qualquer lugar dentro desse elevador, ou no meu quarto ou até mesmo nua. Não. Não. Ela namora. Giorgian Daniel De Arrascaeta Não pense nisso

Ela só está indo para o meu quarto porque precisa de um lugar de escape. Nada além disso.

Mesmo que ela seja uma mulher linda e gostosa pra caralho e eu queira beijá-la aqui nesse exato momento, luisa provavelmente nem pensa em mim assim. Ela me vê como um novo amigo que ofereceu ajuda. Só.

— Qual é o andar? — escuto sua voz e vejo quando me olha, o problema é que estou tão imerso em meus pensamentos que não sou capaz de entende-la.

– Hã? — franzo o cenho.

— Você tá parado aí faz mó cota e não apertou o botão -ela informa com um sorriso gentil, porém desconfiado, apontando para os botões dos pavimentos. - Qual é o andar?

— Ah sim.

Respondo sua pergunta apertando o número quatro e esfregando os olhos para conseguir limpar minha mente e filtrar meus pensamentos.

Imaginar essa mulher nua, fritou o pouco de miolo que eu tenho aqui dentro.

Para de pensar nela assim, caralho!

Ela vai ficar sozinha comigo porra. Não posso agir que nem um maluco.

A ida até meu quarto foi um silêncio total. Estou numa briga interna tentando controlar minha mente

Abro a porta do meu quarto e por educação, deixo ela entrar primeiro.

– Não repara na bagunça — digo quando fecho a porta. - Não sou organizado.

Ela passeia pelo lugar, olhando ao redor com curiosidade. Estudando bem onde vai dormir ou até mesmo algumas das minhas roupas jogadas numa pilha perto da mala.

- Achei aconchegante até — ela diz, me olhando com simpatia, mas logo descendo o olhar por si mesma. – Mas preciso de uma roupa. Não posso dormir com esse vestido, ele é desconfortável.

- A gente devia ter passado no seu quarto primeiro, né?

- Não seria uma boa ideia, meu namorado é doente e pode interrogar minha melhor amiga até ela dizer pra onde fui- ela informa descansando as mãos na cintura e olhando para minha mala. - Vou ter que improvisar. Me empresta uma camisa sua e... uma bermuda também. Acho que serve.

Love without limit sOnde histórias criam vida. Descubra agora