jogo do mengao

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Ajeito meu cabelo pra trás do ombro que está solto e liso da chapinha que fiz ontem a noite. Passo uma maquiagem simples na cara também porque provavelmente vou ficar muito nervosa durante o jogo e vou suar muito. É melhor passar pouco do que ter minha base derretendo no rosto ou meu rímel borrando meus olhos.

Me olho no espelho de corpo todo mais uma vez.

Eu fico bonita com essa camisa, mas a toda vermelha me favorece mais. Mesmo assim, usarei a camisa vermelho e preto.

Eu não acredito! - exclama bruna, me obrigando a virar em sua direção e a ver usando uma camisa vermelha também, bem parecida com a minha, mas nela ficou mais larga do que em mim. — A sua tem o número dele?

Ahé. Esqueci de dizer esse detalhe

Hoje quando acordei, fui presenteada com uma camisa do Flamengo estampada gentilmente com o número 14 e o nome do arrascaeta. Não tive dúvida alguma que ele que me mandou. Nem precisei questionar o presente.

O que me surpreende é bruna já saber que foi um presente e não que eu comprei por conta própria e mandei bordar o número e o nome dele.

- Sim, ele me mandou.

- Ah, Deus. O Gabriel também.

- O que?

Bruna fica de costas e me mostra sua camisa com o número 10  e o nome dele. gritando pra que todo mundo veja.

Ai meu Deus! - exclamo sem acreditar. Não acredito que esses dois se uniram.

Pego meu celular e não demoro a mandar uma mensagem para eles.

– Ah, então... ela sorri com vergonha e se senta na cama, colocando as duas mãos em cima das próprias coxas. Ele me achou no Insta e a gente vem conversando desde aquele dia do Treino.

- Quatro dias atrás — lembro, cruzando os braços e contendo um riso enquanto ela me conta tudo.

- Sim, quatro dias. Parece que já faz mais tempo, né?

— Não sei — digo com sinceridade. - Pra mim passou bem rápido até. O que você fez para o tempo passar tão devagar? O que está cutucando sua mente?

— Então... vejo as bochechas dela ficarem vermelhas que nem um pimentão. — É, a gente ficou.

Ficou? — pergunto, chocada demais. — De se pegar? De dar beijo?

- É, né, Luísa? — ela ri da minha reação. — É isso que se faz quando fica com alguém.

— Como assim você já pegou o gabigol em menos de quatro dias?

– Nossa, falando assim parece que fui fácil demais.

- Não digo a ela só para tranquilizá-la. Afinal não parece nada. - É só que foi rápido... Tipo, vocês se conheceram num dia e quatro dias depois, eu já 'tô sabendo de beijo.

- Não foi só beijo.

– Puta que pariu! - exclamo chocada demais. Como isso aconteceu? Meu Deus! Que fanfic doida é essa?

– Calma — ela pede, contendo uma risada. Eu descobri que ele já 'tava afim de mim. Tipo de tempos. Ele já gostava dela então. Amor correspondido existe, velho. Ou só atração mesmo. -Naquele dia no treino, ele pediu meu telefone, falou que eu era ainda mais bonita pessoalmente e perguntou se a gente podia se encontrar no quarto dele.

- Porra, o moleque é muito atacante. Estou chocada! Me sento ao lado dela e a olho com ainda mais curiosidade, principalmente para o que irei perguntar, pois preciso que ela seja verdadeira. — E ai, tipo, rolou no mesmo dia?

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