ARRASCAETA
LUÍSA SAIU DAQUI DO DEPÓSITO JÁ
FAZ ALGUNS MINUTOS. Mas eu continuo aqui, esperando sei lá o que. Estou meio avoado.
Porra, 'cê viu o que eu acabei de fazer e com aquela mulher? Minha mente não tá bem, não. Meu corpo está em combustão. E meu amigão ... o querido aqui já devia ter ser acalmado. Mas no momento está num meio termo O que, com certeza, não devia estar acontecendo.
Respiro fundo e fecho os olhos na tentativa de me sentir mais leve e acalmar meus nervos.
Porém assim que a escuridão me persegue, uma luz se ilumina e vejo Luísa em minha mente. Porra, estou vendo seu rosto lindo. Sua cabeça jogada para trás. Estou ouvindo seus gemidos e ela está gozando.
estou se levarmos em conta o estado que me encontro mesmo após muitos minutos de sua ausência
Luísa me excita. E depois do que fizemos hoje, eu claramente vou pensar nela por um bom tempo. Isso só não pode confundir as coisas. A gente se pegou e pronto. Vamos se pegar de novo porque a gente quer. Não precisa ultrapassar isso. Não que eu não queira, eu só...
Santo Deus. Tenho que parar de pensar nessas coisas. Deixa fluir, porra. Não posso agir que nem um emocionado.
Ótimo. Pensando assim, respiro fundo de novo, arrumo a postura,
Sigo caminho de volta até o salão e eu mal piso no lugar quando braços agarram meu pescoço e me puxam pro meio da galera.
— tá fazendo o que sozinho aqui?
— que susto do caralho Bh-digo colocando a mão no peito pra tentar acalmar.
— 'ce tá bem cara? Tá suado
— to ótimo poh
— pela sua cara de assustado tá estranho isso hein
— to normal oshi
— sei, ah os mano tava procurando você.
— vou passar no meu quarto antes- faço sinal pra ele e mudo o destino.
Porra não saio daqui por nada, minha cabeça tá a mil. Vou tomar um banho e deitar.
