4 de Janeiro de 2018 - Quinta.
Manhattan - Nova York.
Narrador on.Enquanto corria pelo campo do complexo Olívia pensava só e unicamente em sair dali e por isso ela correu sem olhar pra trás. Olívia correu em meio às lágrimas, quase tropeçou algumas vezes e quando se viu, estava em uma estrada de terra já longe dos portões do complexo. Um barulho de pneu sobre a terra lhe chamou atenção e por alguns segundos ela ficou aliviada por ver um ônibus antigo e não um dos carros da SHIELD. A menina fez sinal e o ônibus velho e mal cuidado parou.
Olívia: Boa tarde! Para onde está indo? - perguntou ainda do lado de fora para o senhor que dirigia o ônibus
Motorista: estou voltando para a rodoviária para pegar mais alguns passageiros - sua voz era lenta e carinhosa - precisa de carona? - Olívia olhou para os lados e aí se ver sozinha, aceitou.
Olívia: obrigada. Acabei esquecendo a minha carteira - disse ao entrar no ônibus vazio, ela realmente estava sem nada, sua bolsa havia ficado no carro de Happy.
Motorista: não se preocupe menina! - ele deu um sorriso fofo - está tudo bem? - perguntou após ver Olívia olhando pra trás mais um vez
Olívia: sim, está tudo bem - respondeu ainda um pouco ofegante - sabe me dizer exatamente essa rodoviária?
Motorista: fica na cidade grande! - seu sotaque denunciava que era dali da área afastadaOlívia não sabia ao certo pra onde estava indo porém contanto que estivesse longe daquele caos, estava ótimo.
Tony: o que? - Tony perguntou assustado ao ouvir tudo que Steve contou ao telefone - onde ela está agora?
Steve: não sabemos, ela saiu correndo e acabamos perdendo-a de vista
Tony: MERDA! - ele se segurou para não jogar nada que estava sobre a mesa de Pepper longe
Steve: já mandamos equipes para procurarem aqui ao redor, ela não pode ter ido muito longe correndo - deduziu sem saber que a tristeza fez Olívia correr 10km sem nem sentir.
Tony: ótimo, me mantenha informado - disse e desligou sem ao menos ouvir a resposta.Assim que desligou o telefone, Tony sentiu o ódio percorrer suas veias, depois de tantos anos Mary ainda era capaz de mexer com ele, mesmo que indiretamente. Ele começou a andar de um lado para o outro e começando a ser tomado pelo desespero não sabia o que fazer.
Pepper: Tony - o chamou calma - Tony - chamou mais uma vez e ele continuava andando de um lado para o outro - ANTHONY! - gritou se levantando e chamando a atenção do homem a sua frente - olhe pra mim - ele parou - se acalme, ela está bem, logo vamos receber notícias dela, Olívia não é uma criança. Ela só precisa de um tempo para ela - Pepper não estava totalmente certa mas aquilo bastou para acalmar Tony até que voltassem pra casa.
Tony: Steve já devia ter ligado - disse assim que chegou em casa e conferiu o celular mais uma vez - vou ligar pra ela - tentou pela 5ª vez e dessa vez foi atendido.
Happy: alô? - a voz irreconhecível de Happy atendeu o celular
Tony: vocês a encontraram? - uma faísca de esperança surgiu em Tony
Happy: não, senhor. Ela deixou a bolsa dentro do carro - contou e Tony voltou ao seu nervoso habitual - estávamos voltando pra casa - ele nem mesmo respondeu, apenas desligou o celular, do que adiantava voltarem sem Olívia?Do outro lado da moeda, Olívia estava desnorteada na enorme rodoviária, estava em Manhattan mas em um bairro onde nunca esteve. Não sabia como voltaria pra casa, na verdade nem mesmo queria voltar pra casa e depois de algum tempo sentada pensando no que fazer até que olhando ao redor viu um totem com o mapa da cidade. Depois de algum tempo tentando entender Olívia viu que sua antiga casa não era tão longe, ficava provavelmente 1 hora andando dali e apesar de cansada ela olhou fixamente o mapa, gravou em sua memória e começou sua longa caminhada.
No caminho algumas pessoas lhe olhavam tortas talvez a conhecendo pelo alvoroço ou então fosse sua aparência de cansada e um pouco perdida e deslocada para o local mas ela seguiu.
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Olivia Stark
FanfictionConheça a doída, surpreendente e até mesmo um pouco clichê, história de Olivia. Extremamente inteligente e carinhosa, Olivia viu sua vida mudar diante de seus olhos sem que nem pudesse fazer nada, nem tudo está ao nosso alcance. Cheia de alto...