FLOWERS//

XXVI

NILO JACKSON

Sinto tanta falta da Makayla, era bom tê-la perto me sentia bem agora eu não sei onde ela está.

Fora de vista ela pode ser encontrada por eles, era o meu maior medo. Eles têm um poder de manipulação incrível e a Makayla é fácil de manipular eu sabia disso.

Como ela deve estar agora? Eu não fazia a mínima ideia de onde ela possa estar, nem sei onde começar a procurar.

E já tinha pessoas tratando disso para saber com quem ela está pelo menos.

Isso me deixava aflito porque eu não sabia onde começar. Talvez se eu tivesse dito toda a verdade ela não ficar chateada.

Eu entendo completamente ela, só queria que fosse diferente. Que de alguma maneira eu a possa ter de volta.

Pensando bem nunca a tive por completo mas isso poderia ser diferente, e ela ser completo minha e eu dela.

Nunca a tive tão próxima mas parecia que éramos tão próximos. Não a posso obrigar a nada vou deixar ela pensar o bastante e poder conversar comigo e eu ter a oportunidade de conversar com ela.

E isso já haviam se passado 3 dias que eu não a via, eu nem trabalhava direito porque tudo eu pensava em como eu a quero agora.

Ouço três batidas na porta e olho em direção à ela e vejo a Naomi.

- como você ta - ela pergunta fechando a porta e logo depois veio em minha direção

Não respondi, apenas impulsionei os ombros para cima dando a mínima.

- tenho ótimas noticias - ela diz sentando na minha mesa do escritório

- o que?

- achamos ela - ela diz sorrindo

- mentira!

- sério olha - ela mostra a localização dela no tablet

- como fizeram isso?

- a Makayla não é muito inteligente, não tirou o cartão do celular - a Channel diz entrando no escritório

‐ juro eu te amo - dou um beijo na testa dela e a abraço

- agora vai lá ter com ela - diz se desfazendo do abraço

- e se ela não aceitar? - pergunto olhando para ela

- você se mata - a Channel diz rindo e a encaro até ela perceber que não achei graça - desculpa

- ai você deixa, porque não a pode obrigar a nada - agora foi a vez da Naomi

- vocês acha que era melhor ter contado tudo na primeira vez? - pergunto tentando achar respostas nela e vou sentar novamente na cadeira

- sim e não. Isso poderia colocar ela em perigo, e se tivesse contado poderiam estar juntos agora - ela diz balançando os pés

- será que ela vai querer me ouvir? Sabe...dela não querer nem olhar na minha cara - digo começando a mexer a caneta e batendo o pé nervoso

- olha o pouco que conheço a Makayla sinto que ela vai querer sim ouvir você. Pode não ser logo na hora mas ela vai sim querer ouvir - ela diz e aquilo me conforta e me deixa menos ansioso

- é acho que sim.

- te amo maninho.

- também te amo mana.

Ela desce da mesa e vem em minha direção, levanto e a abraço novamente. Amo também a Naomi ela me faz sempre me sentir bem e encontro apoio e conforto nela, e incrível o jeito como ela me entender e me ajuda.

Não sei o que faria se também a perdesse.

MAKAYLA LILITH

Estava conversando com Roxy sobre uns assuntos um pouco mais íntimos, e me sentia totalmente confortável falando com ela sobre coisas tão íntimas. Como já tinha dito ela me passava confiança.

- eu não transei com muitos garotos, tipo...uns 2 ou 3 - digo mexendo nas minhas unhas

- como assim 2 ou 3? Vc não é assim tão jovem a ponto de não ter transado quase nada - diz impressionada

- é, eu não vou a festas nem bares então não tem muitas pessoas para eu pegar

- o que faz nos tempos livres?

- eu não tenho tempo livre.

Se ela soubesse que em menos de 5 messes, fui amiga de um grupo de mafiosos descobri que tem alguém capaz de matar por mim a cabeça dela explode.

- estou sempre ocupada com algo.

Nem em casa eu vivia, a rua e a casa da Avery eram a minha casa.

- mudando de assunto...você não sabe onde ele vai te levar, mas se é de noite é em um restaurante ou um parque. Então o melhor é um vestido - ela diz procurando mais coisa no guarda roupa

- eu não gosto de algo muito chamativo o mais simples que tiver eu vou amar

- nem a minha avó aceitaria sair com o Aaron James e vestir algo simples - ela diz o que faz rir

- é sério eu tenho ser o que sou de verdade - digo simples

- verdade. Então vamos ver algo simples para você - ela procura mais algumas coisas no guarda roupa - amiga esse - ela me mostra um vestido

Era preto, não tinha mangas e seguravam no pescoço. Tinha um tecido pesado chega até no meio das panturilhas e tem uma aberto até no meio da coxa.

- simples e conveniente. É o meu estilo - digo e ela sorri

- e tenho os sapatos perfeitos que vão combinar com esse vestido - ela abre a outra porta do guarda roupa e pega um salto preto com o bico grosso e delicado nas "alças" que ajustam ele no pé

- você vai estar deslumbrante a mais bela da noite - ela diz e eu dou uma pequena risada.

- e o frio?

- tenho esse casaco - ela mostra um casaco preto que vai quase no chão muito fino.

- eh...