𝓜aya Gomes nasceu em uma família fanática pelo sport club internacional. Ela simplesmente amava os dias de jogo, a energia maravilhosa, a torcida cantando e comemorando os vários gols, e algo completamente inegável, era que a garota também amava os...
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. 𝙼𝙰𝚈𝙰'𝚂 𝚅𝙸𝚂𝙸𝙾𝙽 * 🇧🇷 𝗣𝗢𝗥𝗧𝗢 𝗔𝗟𝗘𝗚𝗥𝗘, 𝗕𝗥𝗔𝗦𝗜𝗟
Já era de manhã, eu havia acordado mas estava deitada ainda, enquanto isso o João estava simplesmente capotado.
Confesso que ontem foi um dia muito difícil pra mim, por causa da situação com a Gio. De noite eu estava morta de cansada, e não me lembro de muitas coisas que aconteceram antes de eu dormir, mas, talvez eu lembre de ter dito que amo o João, ou eu provavelmente deveria estar sonhando.
— Tá acordada já? — Johnny disse me abraçando, fazendo com que eu me assustasse.
— Bom dia pra você também — Falei.
— Bom dia princesa linda, dormiu bem? — O garoto falou e me deu um beijo na bochecha — Assim ficou melhor?
— Muito melhor, obrigada! — Disse retribuindo o beijo que o mesmo havia me dado.
Eu percebi que ele tinha uma expressão estranha e completamente indecifrável, ele parecia estar um pouco confuso, até que solta um:
— Será que depois a gente pode conversar? — Nessa hora eu gelei, eu sabia que deveria ser sobre o que eu supostamente falei ontem.
— O que foi que eu fiz? Você tá bravo? — Mil possibilidades se passavam pela minha cabeça. Se tem algo que eu odeio, é que digam que querem falar comigo depois.
— Não tô bravo, pelo contrário, eu tô muito feliz! — De certa forma me senti aliviada ao ouvir essas palavras vindo da boca dele.
— Que bom, se você está feliz, então eu também estou! — Eu disse e ele sorriu me puxando para levantarmos.
Nós havíamos arrumado a mesa para tomar o café da manhã, que por sinal ele insistiu em pedir de uma das melhores padarias de Porto Alegre, esse homem com toda certeza foi escrito por uma mulher.
A cada segundo que se passava, minha ansiedade para saber sobre o que ele queria conversar comigo aumentava, até que eu decidi quebrar o silêncio que reinava entre nós:
— E então, sobre o que você queria falar? — Eu disse já impaciente, era capaz de eu cair durinha ali mesmo.
— Ah, sim, eu tinha me esquecido — Então, ontem a noite, quando nós já estávamos deitados, sabe? — Ele dizia cada palavra pausadamente, enquanto eu somente concordava — Você não se lembra de ter dito nada?
Meu coração simplesmente travou, parecia que meu corpo estava imóvel, que minha voz não saía, era como se eu tivesse tido um pane no sistema e agora estava congelada.
— Tá tudo bem? Você tá palida — Sua expressão era de preocupação, ainda mais pelo motivo de eu não ter conseguido responder ele — Me responde! Você tá me assustando.
