Chegando mais um. Vocês estão bem?_______
— É verdade isso, hija? – perguntou demonstrando surpresa. Foi minha vez de empurrar Liz pra fora do caminho. Entrei e bati a porta, deixando minha amiga do lado de fora. A bobona acenou, gargalhando, enquanto minha mãe e eu nos afastávamos da calçada.
— Um namorado Rebecca? No primeiro dia de aula?
— Ela não é minha namorada – resmunguei, prendendo o cinto de segurança. - É uma aluna esquisita de intercâmbio que andou me seguindo.
— Rebecca, tenho certeza de que você está exagerando. Os adolescentes costumam ser socialmente desajeitados. Na certa você está interpretando mal um comportamento inocente.
Como todos os antropólogos, mamãe acreditava que sabia tudo sobre as interações sociais humanas. Ela sabia que eu era uma garota tímida, mas que aprendi desde muito nova que gostar independe do gênero, por isso não surtou quando falei ela ao invés de ele.
— Você diz isso porque não viu a garota hoje cedo no ponto de ônibus – argumentei – ela estava parada com um sobretudo preto enorme... E aí meu dedo sangrou e ela lambeu a boca...
Quando falei isso, ela pisou no freio com tanta força que minha cabeça quase bateu no painel. Um carro atrás de nós buzinou furioso.
— Mãe! Qual é o problema?
— Desculpe hija – disse, parecendo meio pálida. E acelerou de novo. – Foi só uma coisa que você disse sobre ter se cortado.
— Eu cortei o dedo e ela praticamente ficou babando, como se fosse uma batata frita coberta de ketchup. – Estremeci. – Foi asqueroso.
Minha mãe ficou mais pálida ainda e eu senti que lá vinha bomba.
— Quem... Quem é essa garota? – perguntou quando paramos num sinal de trânsito perto da Faculdade Grantley, onde ela dava aula.
— Qual é o nome dela? - reforçou.
Percebi que ela estava se esforçando muito para parecer despreocupada e isso me deixou mais nervosa ainda.
— Ela se chama... – Mas antes que eu pudesse dizer “Freen”, eu a vi. Estava sentada no muro baixo que rodeava o campus. E estava me olhando. De novo. Minha testa começou a suar. Mas dessa vez eu fiquei injuriada. Agora chega.— Olha ela ali! – gritei, apontando com o dedo. – Está me encarando de novo! – Não era um comportamento “socialmente desajeitado”. Era perseguição.— Quero que ela me deixe em paz!
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FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ ✓ • How to Get Rid of a Vampire in Love • Version
Fanfiction08 ✓ • A D A P T A Ç Ã O • ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴀuᴛᴏʀᴀ ➪ Meumelhorvicio ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ @capas-gratis S̾I̾N̾O̾P̾S̾E̾ Becky Armstrong, levava uma vida tranquila no interior da Pensilvânia e esperava ansiosamente pelo início do último ano e...