FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ ✓ • How to Get Rid of a Vampire in Love • Version

26 THE END ??? ✓

Espero você lá no final da história

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- Tudo ou nada .
                                   
                                         

Oi! Bom, último capítulo da primeira parte da história. Trarei a próxima se vocês quiserem.

                     
                     

Rebecca

                     

Incapaz de localizar um papel de carta mais adequadamente pomposo no meio da noite, redigi meu bilhete de abdicação no verso de um panfleto de turismo que descrevia as belezas no nosso lar ancestral – VEJA UMA MASMORRA DE VERDADE! CONHEÇA A VISTA DAS TORRES! – que encontrei perto da porta da frente.

                     

Escrevi:

                     

Querida família,

                     

É inútil travar uma guerra contra os Vladulescu. Decidi que é do nosso interesse que eu retorne aos Estados Unidos, que abdique do posto de princesa. Porém, meu último ato como sua soberana é ordenar que todo Daftoi se submeta sem luta ao domínio dos Vladulescu. Estou colocando nosso clã sob o poder de Freen Sarocha Vladulescu para que possamos ter paz. Daqui em diante, vocês serão súditos dela.

                     

Esta é a minha ordem, dada à meia noite de 10 de julho e efetiva a partir da 06h30 deste mesmo dia.

                     

Anastácia Daftoi.

                     

Pus o bilhete na comprida mesa de jantar, ainda cheia de pratos e taças da festa arruinada, onde tinha quase certeza de que Dorin iria encontra-lo na hora do café da manhã. O panfleto parecia ridículo apoiado num candelabro de prata manchado e eu esperava que ao menos minhas palavras soassem oficiais.

                     

De qualquer maneira, se alguém lesse minha diretriz, eu já estaria morta. O destino dos clãs não seria mais um problema meu.

                     

Isso não vai acontecer, Rebecca.

                     

Eu desejava me apresentar a Freen de modo majestoso e poderoso, por isso não havia tirado o vestido, o que tornava difícil mudar de marcha do apertado Panda. A cauda se prendia na embreagem, mas consegui manobrar para fora do estacionamento e sair para a estrada estreita e tortuosa que se retorcia como uma trepadeira venenosa em direção ao castelo de Freen.

                     

Felizmente eu havia gravado o local da casa dela – sua proximidade da minha propriedade ancestral, sua grandiosidade horrível – na vinda com Dorin, porque pude refazer o caminho, mesmo sendo uma rota confusa nas montanhas escuras. Ou talvez eu tenha me perdido algumas vezes, porque a viagem pareceu durar uma eternidade. Por fim, vi as torres pontudas do castelo tentando esfaquear a lua cheia e peguei a trilha que seguia para lá, quase vertical, interrompidas por curvas fechadas que brotavam da escuridão como bonecos de caixas de surpresa e me obrigavam a apertar o freio várias vezes para não voar pelos penhascos íngremes que apareciam à esquerda e à direita, nas aberturas da floresta densa.