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—Por que você desmoronou do nada?— pergunto cheirando o topo da sua cabeça que por incrível que pareça também cheirava a frutas vermelhas

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—Por que você desmoronou do nada?— pergunto cheirando o topo da sua cabeça que por incrível que pareça também cheirava a frutas vermelhas.

—Você me chamou de "princesa" e perguntou se eu estava bem — ela diz baixinho.

—E o que que tem?

—Matteo me chamava assim...

Quando ela me diz o nome daquele Itáliano fundido, um ódio consome todo meu corpo. Eu juro por tudo que é mais sagrado nesse mundo de que eu iria o espancar até a morte ou eu não me chamava Tom Kaulitz.

Separo Anna de meu aperto e consigo observar seus olhos que estavam vermelhos e inchados de tanto chorar, e logo o pude perceber o quão mal aquele cara fez a ela de que só ouvir apenas uma palavra ela já ficava assim.

É LÓGICO QUE ELE FEZ MAL A ELA! IMAGINA 2 anos sendo espancada todos os dias?!

— Mas eu não sou ele loirinha — digo com um certo ódio em minha fala a olhando no fundo seus olhos.

—Eu sei... — ela fala com um sorriso singelo apoiando uma de suas mãos em meu rosto acariciando a região e logo volta a se aconchegar em meu abraço.

—Loirinha...

—Humm — ela murmura

— Saiba que ninguém é forte o tempo todo, então por que você deveria ser? Chorar faz bem as vezes, mas saiba que aquele lixo humano não merece nenhuma das lágrimas que escorrem ou que escorreram pelo seu rosto. — falo acariciando seus cabelos.

—Tom Kaulitz sendo fofo? — Anna diz rindo e se soltando do nosso abraço.

Se é loko virei poeta agora — rio junto indo em direção a pia.

— Vem cá — a chamo.

—Pra que? — Ela pergunta

—Pra eu poder lavar seu rosto.

—Eu consigo fazer isso sozinha, Kaulitz — ela fala cruzando os braços e franzindo o cenho.

—Vem logo fumante fedida. — a puxo pelos braços para a mesma ficar mais perto de mim.

Era pra ser só uma vez | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora