Era pra ser só uma vez | Tom Kaulitz

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— É essa a casa, obrigado! — Digo ao motorista quando o mesmo para em frente a casa de Anna.

Desço do carro, o pago e depois o mesmo vai em bora me deixando ali sozinho. Não fazia a mínima ideia de que horas eram, mas só sei que se eu não falasse com ela agora, eu com toda certeza não teria coragem de vir falar isso outro dia.

Respiro fundo e hesito ao bater na porta, pois duvido muito que alguém viria me atender e muito menos me deixar entrar.

Penso em tacar algumas pedrinhas na janela do local onde imaginava que era seu quarto para chamar sua atenção, mas desisto, pois vai que quebro o vidro. O jeito vai ser entrar pela janela!

Penso em várias formas de fazer isso e o jeito mais seguro que encontro é de subir nessa árvore e pular para dentro da sacada já que os galhos se encontravam.

Com muito esforço, assim eu faço. Pulo para dentro de sua sacada limpando minhas mãos em minha roupa e por sorte, a porta de vidro do local estava aberta.

— Tom... Tom — Escuto Anna gritar meu nome, então decido adentrar o local.

— Loirinha?! — pergunto confuso.

Ela já conseguiu me ver entrar?!

Quando tiro a cortina da minha frente, consigo ver Anna dormindo em sua cama segurando com força no lençol enquanto chamava meu nome.

— Que porra é essa? — murmuro baixinho.

Me sento em um banquinho que estava no canto da janela enquanto a observo sonhar comigo. Anna se remexia na cama chamando por mim e eu não consigo me segurar e começo a morrer de rir.

— TOM! — ela grita, acordando completamente ofegante e se sentando na cama.

— To aqui, loirinha — digo gargalhando.

A menina olha lentamente para mim e quando me vê ela rapidamente desvia seu olhar pro colchão e assim, rio mais do que já estava.

— Quem diria... — digo me levantando — Anna Caccini sonhando comigo?! Puta que pariu! — deboche em meio a minhas risadas.