Capítulo 14- kazu

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- seu apartamento é bonito- digo olhando em volta.

kazutora- valeu- diz simples.

- porque me trouxe aqui?, e por que me ajudou?

kazutora- eu só... senti vontade, só isso- ele se senta na cama, eu faço o mesmo- voce não teve culpa- me olha.

- mas foi eu- abaixo a cabeça- eu tirei a vida dele kazutora, eu sou uma asassina.

kazutora- não seja tão cruel com voce mesma, vai por mim- solta um suspiro- eu o olho.

kazutora- quando eu tinha doze anos, eu decidi roubar uma moto de presente para um amigo- desvia o olhar- eu e o menino que estava comigo acabamos sendo pegos pelo dono da loja, na hora eu não pensei direito, eu...- ele para como se estivesse tomando corajem pra falar.

- se não quiser terminar não precisa- pego em sua mão o tranquilizando, ele me olha surpreso.

kazutora- eu quero- suspira- eu bati na cabeça dele com a primeira coisa que vi pela frente- me olha esperando alguma reação- ele morreu na hora.

- e aí?- pergunto curiosa.

kazutora- meu amigo ligou pra policia, e nós fomos presos.

- o amigo que ia ganhar a moto deve ter ficado decepcionado né- pergunto.

kazutora- e ele ficou mesmo- fica em silencio como se estivesse relembrando, aperto mais a sua mão na intenção de confortar, ele me olha- mas a culpa não foi minha, foi toda dele.

- não foi voce quem foi roubar a moto?

kazutora- mas foi tudo por ele, tudo por culpa dele- acho que pro kautora, se convencer que a culpa não foi dele foi a forma mais facil de lidar com tudo isso.

- tem razão kazu- sorrio, acariciando sua mão com o dedo- voce passou por tudo isso muito novo não é?

kazutora- nem todo mundo nasce com sorte na vida, o mundo é injusto, por isso que não se deve esperar nada dele, tem que fazer a sua propia sorte, e passar por cima a de quem tiver que passar- ele realmente sofreu muito, mas a forma que ele lida com as coisas, não é certa.

- voce passaria por cima,até  de alguem que voce amasse?

kazutora- já disse, de quem for preciso, e eu não acredito no amor, nunca precisei dele, e não é agora que vou precisar, ele só serve pra atrapalhar a sua vida.

- kazutora- ele me olha- voce nunca amou ninguem?

kazutora- eu não sei oque é o amor sn, ninguem nunca me amou- fica um tempo em silencio- voce já foi amada?

- eu não sei...- penso um pouco- a minha mãe, ela me amou.

kazutora- e onde ela tá agora- pergunta.

- ela..., se foi.

kazutora- ela morreu?

- não, ela só me deixou, e foi em bora.

kazutora- voce não é muito diferente de mim então- deita na cama.

- é, talvez não mesmo- digo pensativa.

- kazu- o chamo.

kazutora- não me chama por esse apelido de baitola.

- mas é bonitinho.

kazutora- mas não combina comigo, então para.

- kazuuu, kazuuu- provoco

kazutora- sn, eu to falando sério.

Eu continuo, ele pega um travesseiro da cama me batendo.

- aí, doeu- digo massageando o local.

kazutora- eu mandei calar a boca- diz serio.

- seu chato- sento novamente na cama.

kazutora- mas voce gosta do chato aqui que eu sei- ele ri.

- gosto nada- viro o rosto.

kazutora- gosta sim- ele pega meu rosto com delicadeza virando pra ele.

- e como voce tem tanta certeza?- olho diretamente pra ele, que me devorava com o olhar.

kazutora- não gosta então?- ele desvia o olhar diretamente pra minha boca.

- talvez eu goste, mas só um pouquinho- ele aproxima mais deixando nossos labios praticamente colados um ao outro, sentindo sua respiração ofegante sobre minha pele.

-kazutora...- olho seus olhos, não é como se eu não quisesse mais pq as pessoas insitem e querer me beijar em momentos dificeis?, sério qual o plobema dessa gente.

kazutora- acho melhor a gente parar por aqui- ele se levanta.

- vai aonde?

kazutora- tomar banho- pega uma toalha- não vou demorar, fica a vontade- ele entra no banheiro.

Será que é muito errado eu estar aqui e com kazutora?, se os meninos soubessem disso eles realmente não iam gostar, sei q tem alguma coisa entre mim e mickey, com o draken tbm, nenhum é mais importante que o outro, oque acontece é que eu sou solteira, já passei por muitas coisas a minha vida inteira, e até hoje o meu passado me atormenta, é um peso que tenho que carregar, algo que tenho que pagar com a minha paz, isso nunca vai sair de mim, só não posso deixar isso me consumir, se não eu enlouqueço.

Começo a analisar o ambiente, vejo um quadro com um foto, parecia com o kazutora criança, havia uma mão no seu ombro, mas a foto estava dobrada escondendo o rosto da outra pessoa, tentar abrir o porta retrato, estava desencaixando a trava que segurava a foto, ela parecia enferrujada pelo tempo, tento usar mais força pra solta-lá.

- O que você está fazendo?- eu me assusto, dou um pulo soltando o porta retrato, ele se quebra totalmente, eu me afasto dos cacos.

- Kazutora me desculpe eu não...

-  Quem de deu a permissão de mecher nas minhas coisas?- ele parecia bravo- quem disse que você podia relar nisso?, acha que pode entrar na casa dos outros e fazer o que quiser?.

- Clama kazu, eu posso comprar outro...

- Saí daqui.

- Oque- digo sem acreditar.

- Saí daqui anda- ele grita- some daqui Sn, some- ele parecia desesperado , como se estivesse em crise, eu fui um gatilho pra ele, ou foi aquela foto, saío do apartamento o deixando sozinho, antes que ele fique mais irritado.

Ótimo agora vou ter que cruzar a cidade apé.

Oiê povo lindo, tô soltando só o que já estava escrito desse capítulo, não cumpri com a meta de postar regularmente, não acho que a fic está muito boa, ou que tem algum futuro, posso tentar melhorar no enredo e a personalidade dos personagens mais preciso da opinião de vcs, se não estiverem gostando estava pensando em encerrar a fic, bom é isso, beijinhos 💋.



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⏰ Última atualização: Jun 03 ⏰

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