𝐟𝐢𝐯𝐞

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(TW: Violência doméstica, problemas familiares, ansiedade, uso de álcool e substâncias ilícitas, menção a sexo)

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Sexta feira, um dia antes do treino.

Perdido. Era uma palavra que descrevia Kazutora muito bem nesse momento. Sua vista estava turva e sua garganta ardia com o gosto amargo de todas as incontáveis bebidas que havia ingerido. Não sabia porque tinha comparecido a essa tal festa, nem sequer era próximo das pessoas que compareceram. Muito menos da anfitriã, Lissa Aiku. 

Já foram da mesma sala algumas vezes, mas nunca tiveram interação o suficiente para serem considerados amigos. Mesmo assim, ali estava ele, nú e suado como a garota ao seu lado, que já se encontrava adormecida. O quarto cheirava a sexo, maconha e álcool. E ele não estava mais suportando inalar aquilo. Nem mesmo estar naquela situação.

Lissa era uma garota bonita aos olhos dele, não tinha como negar. Mas, não passava disso. Era penas um corpo bonito pra ele. E se odiava por pensar assim. Até porque, não era como se ele não apreciasse sua personalidade. Ele só...não conhecia. Eles eram estranhos um para o outro. Não existiu nenhuma conexão diferente, afinal, estavam bêbados demais pra isso. No fundo sabia que mesmo sóbrios aquilo não passaria de algo superficial. Valia realmente a pena lidar com os problemas daquela forma? Porque eles não pareciam ir embora, e sim lhe assombrar mais. 

Se levantou da cama com cuidado para não acordar a morena, usando a luz do celular para procurar suas roupas. Se agachou para pegar sua cueca quando uma voz cortou o silêncio do quarto.

— Não está indo embora, né? — Lissa pergunta, com a voz arrastada, quase incompreensível. Seu corpo paralizou por um segundo, não sabia o que responder. Sua cabeça ainda girava e não conseguia pensar direito — Vem deitar, bebê. Quero ver o gol que vai fazer pra mim amanhã. 

Se xingou mentalmente ao lembrar que tinha a convidado para o treino do dia seguinte.

Você é um imbecil mesmo, pensa.

Prefere continuar em silêncio, então veste sua roupa intíma e volta a deitar onde estava. Tenta ficar mais próximo da beirada, mas a garota o puxa pra si, deitando em seu peito. Balbucia algumas palavras incoerentes antes de adormecer de novo. Já o garoto permanecia ali, acordado, encarando o teto branco. Tudo girava. Com certeza a ressaca viria forte, e teria que jogar mesmo assim.

𝐄𝐕𝐄𝐑𝐋𝐎𝐍𝐆 | kazutora hanemiyaOnde histórias criam vida. Descubra agora