𝐀 𝐓𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐥𝐲𝐝: 𝐞 𝐚 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐢𝐜𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐭𝐫𝐞𝐯𝐚𝐬 {2}

capítulo 8: a aliança entre diana e willian

Lilian e jules ficaram em city enchants por alguns dias, o que foi bom para as duas, pois elas amavam a cidade e tudo de mágico que havia lá, se pudessem, moraram lá pra sempre. Todos os dias, lilian e jules se encontravam com percy e noah no campo de treino, os quatro treinavam arco e flecha, espadas, e luta sem armas, e também praticavam corridas pela cidade inteira, andavam por toda city enchants. Certo dia, lilian estava no escritório de dominic e os dois tiveram uma conversa sobre as poções e feitiços que os bruxos, feiticeiros e magos conseguiam fazer. - como o senhor faz essas coisas? - perguntou lilian. - um mágico não revela seus truques não é mesmo? - respondeu dominic sorridente.

Num outro dia, lilian estava novamente na sala de dominic, ela o pediu se poderia ver mais lembranças sobre a feiticeira/diana. - senhor, será que eu, poderia ver mais lembranças sobre a feiticeira? - perguntou lilian. Dominic demorou um pouco para responder. - claro, e já até sei qual lhe mostrar, tentarei lhe mostrar em ordem cronológica os acontecimentos, desde que ela chegou aqui em city enchants, primeiro você viu como a conhecia, agora verá a infância dela inteira aqui. - explicou dominic se levantando da cadeira e pegando dois frascos do armário e passando o dedo indicador em cada um, ele passou o dedo cheio de pó na testa da garota, e lilian sentiu novamente aquela sensação de que estava vendo a cena de um filme.

Ela visualizou a cena de uma área aberta com algumas árvores e casinhas engraçadas de contos de fada, sem dúvida era city enchants a vários anos atrás. Tinha alguns satiros e elfos conversando, uma garota cruzou o caminho deles, era diana, a menina que tinha sido entregue a dominic pela mãe esquelética e deplorável. Diana estava um pouco mais altas, agora parecia ter treze anos de idade e usava roupas diferentes e até melhores desde a última vez. - hum? Ah, olá diana. - disse o satiro ao ver a garota. - oi, estou procurando o dominic. - respondeu friamente diana.
- acho que ele está conversando com os elfos no lago das sereias. - respondeu o satiro. - está bem, obrigada. - disse diana.

A garota andou alguns minutos e chegou no lago em que lilian já havia estado junto com seus amigos, lá estava dominic, só que alguns anos mais novo.
- bom dia, diana, a que devo a honra? - disse ele calmo. - senhor, poderia me dizer como lançar feitiços pela minha varinha? - perguntou ela retirando do bolso uma varinha preta com um cristal roxo na parte de baixo. - você pode lançar feitiços, como por exemplo: 𝑙𝑒𝑣𝑖𝑡𝑖𝑐𝑖𝑢𝑠, esse feitiço faz com que os objetos flutuem e... - explicou dominic que acabou sendo interrompido por diana. - mas, eu já dominei estes...queria saber dominar e bloquear, feitiços mais...como posso dizer...mais pesados. -  explicou diana calma e fria. - ah, entendi...bom, tem o 𝑠𝑜𝑓𝑟𝑖𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑠: esse feitiço causa tortura e dor extrema, a pessoa atingida por esse feitiço pode até morrer. E também tem o 𝑑𝑒𝑎𝑡ℎ𝑚𝑢𝑟𝑖𝑢𝑠: este feitiço mata a pessoa que for atingida, a sensação é como se todos os ossos do seu corpo quebrasse lentamente e ao mesmo tempo... - explicou dominic meio desconfortável em falar daquilo, diana ficou em silêncio, parecia interessada e fascinada com aquilo que o mago disse. - mas por que quer saber? - perguntou dominic desconfiado. - era só...curiosidade, e estava buscando um pouquinho de conhecimento, senhor. - mentiu diana friamente. - hm...está bem então, se for só isso. - disse dominic ainda meio desconfiado, parecia não ter acreditado muito na resposta de diana.
- sim, é apenas isso senhor, obrigada. - disse calma diana, ela deu as costas a dominic e saiu lentamente e calma, com as mãos brancas nos bolsos escuros e negros, ela andou pela cidade, e lilian conseguiu ver em seu rosto, um sorriso maligno.

A cena borrou toda, lilian voltara para o escritorio atual de dominic, a visão da lembrança terminou. - o que aconteceu depois disso? - perguntou lilian. - acredito que diana, aperfeiçoou suas habilidades e poderes mágicos o quanto pôde, e também descobriu outros meios malignos de conseguir. - respondeu dominic meio sério. - e também, após eu ter falado para ela sobre esses feitiços abomináveis, vários elfos e duendes foram encontrados mortos em suas casas ou em um lugar isolado da cidade. Teve também no mínimo cinco cervos decapitados. - explicou dominic cabisbaixo. - o senhor acha que foi ela? Acharam algum culpado? - perguntou lilian. - suspeitei sim, mas não queria acreditar nisso, ninguém foi considerado culpado de nada. - explicou dominic.

- oh! Já ia me esquecendo! - exclamou dominic passando o dedo novamente em um frasco. - vou lhe mostrar agora, o dia em que ela conheceu o rei dos vampiros que você matou no ano passado. - disse dominic passando o dedo sujo de pó na testa da garota que novamente viu outra cena. A cena surgiu, era uma caverna escura e enorme, havia uma garota pálida, devia ter pelo menos dezessete anos, usava vestes pretas e longas, era bonita mas estranha demais, era a feiticeira novamente, só que a aparência alguns anos mais jovem do que no primeiro sonho que teve dela matando a mãe de lilian.

A feiticeira andou pela caverna, sempre atenta e calma com um olhar sério, não possuía os olhos vermelhos mas sim olhos comuns bem negros e escuros. Ela andou mais um pouco e lilian percebeu que ela não está numa caverna comum, mas sim, na área baixa, lar e domínio dos vampiros. A feiticeira chegou até uma sala e entrou, lilian reconheceu que aquela sala é onde conheceu willian, o rei dos vampiros. Willian estava no trono, e quando diana entrou na sala, havia vários vampiros pendurados de cabeça pra baixo encima do teto escuro. - quem é você? Como conseguiu entrar no meu reino!? - perguntou willian nervoso.
- kk. - diana deu uma risada fria e assustadora e então tudo ficou em silêncio, ela finalmente respondeu a pergunta do rei dos vampiros. - escute bem a minha proposta. Ou você e seus servos morcegos meio humanos se juntam a mim, ou morrerão! - exclamou friamente a feiticeira. - como ousa, vir em meus domínios e me ensultar!? - perguntou furioso willian.

Ele se levantou ergueu suas espada e avançou para atacar diana que não fez nada, não demonstrou se sentir intimidada, nao estava com medo, tinha apenas um olhar frio e sombrio de sempre. Quando ia acerta-lá com a espada, a feiticeira retirou bem rapidamente do bolso a varinha e apontou pra willian e murmurou bem rápido "𝑠𝑜𝑓𝑟𝑖𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑠!" Willian parou instantaneamente, ele caiu no chão e se contorcendo inteiro, gritava de agonia e dor, a feiticeira olhou fixamente nos olhos dele e escupiu no rosto um sorriso malicioso de prazer ao ver willian se controcer e berrar de dor.

- acho que já aprendeu a sua lição... - disse friamente a feiticeira, e erguendo a varinha, ela fez com que a dor e o sofrimento de willian acabassem, ele parou de se contorcer e berrar, estava apenas ofegante ainda se recuperando.
- o que você quer!? - perguntou ele meio recioso. - quero sua ajuda, para dominar a terra de clyd! Nós dois e seu exército de vampiros podemos dominar o mundo místico juntos, mas precisaremos de seguidores, servos, lacaios, vamos nos livrar de uma vez por todas destes elfos e duendes nojentos! Precisamos de um exercito, e vários seguidores que lutarão ao nosso lado... - disse em forma de triunfo diana.
- e então? Temos um acordo? - perguntou de forma calma estendendo a mão para willian, ele pensou alguns segundos e apertou a mão de diana.