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Maiara

Acordo com uma forte dor de cabeça, tento me mecher mais percebo que minhas mãos estão atadas , meu corpo balança então percebo que estou dentro de um carro.

Tento me levantar mais não consigo,então estico um pouco a cabeça e vejo um carro logo atrás,não havia nenhuma claridade no local, só os faróis acessos dos veículos que corriam iluminando a estrada esburacada e deserta.

-pra onde está me levando Luiz?- pergunto alto ,mais ninguém me respondia nada.

O meu desespero só aumentava, imaginando o que poderia acontecer comigo.

Começo a gritar por socorro enquanto chuto o fundo do carro, depois de me cansar acabo aceitando que estou sem saída, eu estava sentindo uma angústia insuportável, sem saber o que o destino me reservava.

Meia hora depois o carro adentrou numa espécie de cercado. Havia uma casa grande com a luz de fora acesa e havia dois homens fazendo guarda.

Era ali o meu destino,era um local perfeito para luiz se vingar de mim.

O carro para assim como o carro detrás ,os dois homens de vigia na porta foram até o carro que estava atrás de mim, ouço o barulho da porta se abrindo, luiz me puxa pra fora com agressividade.

-Luiz por favor, não me mate...-minha voz sumiu e eu comecei a chorar- me de...deixe ir embora, eu tenho um filho, ele precisa de mim- choro novamente e respirei fundo tentando continuar falando- você poder ter a mulher que quiser, não me machuque, você não pode estragar sua vida me fazendo mal.

- cala a boca garota,tudo que esta acontecendo é por culpa sua ,eu te avisei, e você não me ouviu agora vai sofrer as consequências-Luiz me empurra me forçando a andar. Tento correr em direção a estrada mais uns dos seguranças me segura colocando um cano de revólver na frente da minha cabeça.

-se bancar a gracinha novamente, vai ver de que cor é o seu cérebro menina- disse o segurança de terno preto.

-por favor não me mate, eu imploro- falo e recebo um empurrão.

-cale a boca e ande, Vamos!- falou o homem com a arma apontada na minha cabeça

-qualquer movimento em falso e você já era, vamos logo...

Sigo em frente com a arma apontada na minha cabeça,e logo atrás de mim Luiz e o outro segurança, ando devagar e vejo Luiz vindo irritado em minha direção.

-ande mais rápido vagabunda! - ele agarra firme no meu cabelo ,fazendo doer.

Adentramos em uma casa vazia ,luiz me empurra em direção a outro cómodo , era um pequeno quarto, velho, com uma cama de casal também velha de aparência nada confortável.

Não há janelas, apenas um pequeno vasculhante que deixava entrar um pouco de luz.

As paredes estavam sujas , havia uma pequena porta no canto da parede, acho que deve ser um banheiro,não sei ainda.

Luiz arranca as fitas dos meus pulsos.

-você vai ficar aqui, nem tente fugir, você não vai consegui.

E sai fechando e trancando a porta me deixando sozinha no quarto.

Será que vou ficar aqui pra sempre?
O que ele pretende fazer comigo?

Entro em desespero e começo a bater na porta.

-socorro!! Me tira daqui, por favor me tira daqui- bato desesperadamente até Luiz e um segurança entrar no quarto.

-cala a porra dessa boca- luiz segura meus punhos e me joga em direção a parede, bato a cabeça e apago.

*********

Acordo um pouco zonza,não sei quanto tempo estou aqui,olho ao redor novamente ,isso parece um pesadelo.

Me movimento em minha cela improvisada,olho para cama marrom e de madeira,sem nenhum travesseiro ou fronha, em cima dela está um prato com comida.

Pão e água apenas isso.

Devoro a comida em menos de 2 minutos e percebo o quanto estava com fome.

A porta se abre e vejo luiz entrar no quarto.

-finalmente a bela adormecida acordou - falou desdenhoso.

-o que você vai fazer comigo?- pergunto chorosa

-eu ainda não sei, mais o meu amigo sabe o que irá fazer com você

Amigo?

-que amigo?-pergunto e sinto um puxão no meu braço

-você vai ver querida- Luiz me puxa saindo do quarto.

Chegamos novamente a sala vazia, estava totalmente escura mais dava pra perceber que ali havia uma poltrona e a sua frente havia uma mesa. A luz foi acesa no interior do local. Tomo um susto ao ver um homem sentado nela, não dava para reconhecer pois ele estava sentando na poltrona de costas.

-deixem-nos a sós- disse o homem aos seguranças que logo se retiraram- você também Luiz -disse rude.

-Mas eu pensei que eu iria participar desse julgamento.

-em um outro momento,agora saía- Luis saí rapidamente me deixando com o desconhecido.

-quem é você? Eu não o-conheço

A cadeira rapidamente se vira e eu me surpreendo com quem eu vejo.

-Léo?

Ele me olha com o olhar frio e o sorriso assassino nos lábios

-Leo? O que está fazendo aqui, me ajude

-ah, mas você já quer ir embora? Como você é mal agradecida em, não vai dizer nem um obrigado a seu... Salvador? -sua voz se torna sarcástica quando ele diz"salvador"

-você vai me tirar daqui? Oh...obrigada.

Ouço sua gargalhada,seguida por outra e outra.

-te tirar daqui? Não não não Eu apenas não poderia deixar que Luiz se divertisse sozinho.

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Maratona 3/3

Gente eu passei o dia sem wifi por isso n postei🥲

Ate um dia galera♡

Meu padrasto Onde histórias criam vida. Descubra agora