Anônimo

capítulo 16

Ao chegarmos na boate havia varias mesas com luzes neon envolta, garotas dançando em um palco e um dj logo ao fundo.
Eu não aguentava mais esses lugares, boates me deixaram uma lembrança terrivel ...

- relaxa e vamos dancar.- diz Joey sorrindo e me puxando para a pista de dança.

Dei ouvidos a ele e comecei a dançar, bebi vários drinks coloridos que eram doces como bala, me senti meio enjoada e disse a Joey que iria ao banheiro, passei por um corredor estreito e escuro com somente algumas luzes neon no teto, consegui observar as pichações nas paredes mas logo em seguida tudo girava, o som começou a ficar mais longe e desmaiei.

" acordei em uma mansão enorme, onde as paredes eram brancas e os moveis tambem , principalmente o sofá em que estou deitada. Reparo que estou com a mesma roupa que usei na boate, tudo estava silencioso e estava frio. Grito o nome de Joey, Claire, Angel e nada de respostas... Me levanto e sinto uma leve tontura, ressaca, então vou indo em direção da parede em minha frente que por sinal estava embacada , mas, a cada passo em que eu me aproximava eu via gotas de sangue, e por fim, sangue por toda a parede onde estava escrito ( Você não devia ter vindo! - Anonimo) e as quatro paredes envolta estavam com o mesmo recado, o lugar ficava mais frio e o pavor se apoderava de mim..."

- LUCY!- gritou Claire em minha frente, eu estava deitada em minha cama.- você esta bem? Começou a ficar fria e se mecher desesperadamente, tive que te acordar.- ela diz.

- somente tive um sonho ruim, nada de mais.- digo e tento me levantar mas a dor de cabeça me impedia.

- você está de ressaca, melhor ficar deitada.- diz Angel se aproximando.

Encosto novamente e tento relaxar.
***

- você deveria buscar um médico.- diz Joey.

- não, odeio medicos.- eu digo severamente, e observo ele sorrir.

Ele se levanta e vai buscar um vinho na cozinha dele para nos dois, enquanto eu esperava sentada na pequena mesa.

- fim de ano esta aí, o Natal é daqui três semanas, pretende fazer o que?- ele me pergunta enquanto serve o vinho nas taças.

- pretendo pagar a passagem de minha mãe para cá e comemorarmos.

- que ótimo, conhecerei ela!

- sim! e pretendo pagar as passagens para ela vir semana que vem, passo mais tempo com ela.- sorrio.

- maravilha, e eu ainda estou planejando o meu Natal.- ele diz.

- não gosto de nada agitado...- exponho minha opinião e olho para ele, e o silêncio invade.

- ah gosta sim...- ele me devora com aquele olhar malicioso e se levanta, eu levanto junto a ele.

Observo ele se aproximar e colocar as mãos em minha cintura e me beijar calorosamente, sinto suas mãos ecoarem minhas costas e indo para baixo alcançando o meu bum bum. Ele tira os cabelos de meu pescoço e os coloca para traz me fazendo arrepiar, sinto os beijos leves e molhados em meu pescoço , me arrepio mais ainda. Coloco as mãos na barra de sua camisa e a tiro, acariciando todo o músculo de seus braços e costa, seu perfume era forte mas bom ao mesmo tempo, suas mãos são fortes e me seguram firmemente em seu colo enquanto ele me leva para o quarto.

Acordo com Joey se levantando da cama e indo para o banheiro, sinto um frio no meu corpo nu debaixo do edredom branco que me cobria. Ouço meu celular vibrar na cabeceira, era um sms da minha mãe, fiquei feliz em receber noticias dela e saber que ela esta bem. Somente com seu sms já alegrou a minha manhã.