Contos

15 - O Julgamento Final - A Chegada dos Demônios.

Era sexta feira um dia cansativo, Trevor deitou na cama e tirou seu sapato.

Os latidos fortes do vizinho o impediam de dormir a noite.

Sonhos longos passaram por sua mente.

Pela manhã um café quente com leite, pedindo na mesma lanchonete onde admira uma mulher que sabe nunca ter chance, chamada de Valéria. 

Um barulho intenso começa a trovejar pelos céus, Trevor se levantou assustado. Todos a sua volta estavam se perguntando o que aconteceu.

 A noticia na TV chegou em grande escala, depois de um curto circuito.  Agora em redes internacionais para todo o mundo.

"É um imenso pesar a dizer a todos que todas as forças terráqueas foram submetidas por hordas de demônios, muitas cidades já foram destruídas e outras serão logo, procurem abrigo e orem. Pelo santo nome do senhor não temam."

 Trevor não estremeceu. — Demônios, que palhaçada é essa. Não existe tal coisa.

Na porta do restaurante um homem sem camiseta e com cicatrizes por todo o corpo entra no recinto. 

 Ele se aproxima de uma senhora e a atinge com um golpe certeiro na cabeça. A sua filha começa a gritar e correr.

 Trevor estava com as pernas tremulas, não sabia dizer o que era o medo. No mesmo instante correu atrás de uma faca e segurou ela com o punho direito, com a postura que sempre treinou nas horas vagas em dias tediosos foi em direção do careca sem camiseta.

 Ele atinge seu pescoço certeiramente, ele se afasta e o sangue começa a esguichar.

 Gritando, — Isso é dor? Ó pelo supremo, que prazer imenso —, ele se vira rapidamente para Trevor e morde seu pescoço, sangue por todo o recinto se espalha.

 Trevor é jogado de lado, quando uma força de policial entraram e começaram atirar. Todos foram abatidos na rua, os respingos do sangue se espalharam por tudo.

 O careca ria sem parar e saciava com a carne humana. 

"Essa dor, é tão real. Não é tão real quando aquele brinquedo que eu quebrei, mas é. Me perdoe Tyler, não vou poder mais te ensinar te bicicleta e nem poder te apoiar nas horas vagas. Meu desejo era te proteger quando aqueles valentões te bateram no intervalo, mas também valeu a pena apanhar para te proteger. Viva, por favor, viva."

 Trevor cuspiu sangue. — Parece que é meu fim, se assim for, tudo que eu queria nesse momento, — seus olhos estavam fechando lentamente, — Era poder te proteger, se eu pudesse.

 de repente os músculos de Trevor aumentaram, sentiu um vapor quente no seu corpo. Todas as feridas foram curadas e ele ficou em pé. Uma aura rocha agora rodeava todo o ambiente.

 — Ei você! — gritou ele para o careca.

 Ele se virou lentamente. — Você não morre humano, vou precisar me saciar com sua carne agora.

 Correu com uma fúria sua aparência se tornou em um gigante, toda a pele se rasgou quando a pele vermelha apareceu com diversos olhos.

 Trevor o encarou furiosamente, desviou do primeiro golpe que veio por cima. Com um soco forte de direita ele fez um imenso buraco, o sangue se espalhou pelo seu punho. Depois Trevor se aproximou com furor pela sua direita e acertou sua cabeça.

 O silêncio permaneceu no ar, Trevor saiu na rua escura e percebeu que cinco meninas estavam em apuros lidando com um, Trevor pulou e destruiu todos os tentaculos libertando elas.

— Obrigado, obrigado. Obrigado, obrigado — elas disseram, lágrimas de medo escoriam de seus olhos.

— Me sigam