Aquele em que, me diga que você se lembra e nós precisamos de você!

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– Você nos conta o que queremos saber e não te matamos, parece um bom acordo pra mim. – Falou Chloe para o demônio preso à parede. As bruxas haviam se reunido e decidiram interrogar o demônio no beco ao lado da balada. Era um lugar escuro e deserto, ninguém veria o que estava acontecendo além de já estarem bêbados mesmo que vissem alguma coisa não levaria a nada pois iriam esquecer na manhã seguinte.

– A única coisa que eu perco com isso é a minha cabeça não é, bruxinha? – Perguntou sarcástico.

– Não tenho paciência para joguinhos. – Aubrey tomou a frente pressionando o pescoço do demônio com suas mãos olhando bem nos olhos do mesmo e sussurrando algo. – Pronto, feitiço da verdade, o que queremos saber mesmo?

Chloe, Emily e Amy trocaram olhares entre si para logo fixarem seus olhos em Aubrey que apenas deu de ombros, era a sua típica atitude, sempre impaciente.

– Quem é seu chefe? – Emily olhou no fundo dos olhos do demônio e foi direta em sua pergunta.

– Eu não sei o nome dele, mas sei que ele vai gostar de conhecer vocês, bruxinhas. – Sorriu sádico. Estava claro que o demônio não tinha nenhuma intenção em ajudar mesmo com o feitiço da verdade em si.

– Quando ele pretende acabar com Nova Iorque? – Dessa vez Amy quem tomou a frente.

– Não sei, loirinha. Talvez quando a paciência dele estourar. – Fez um som com sua boca como se fosse uma bomba explodindo.

– Vo-você conhece Beca Mitchell? – Mesmo receosa e hesitante Chloe não conseguiu se segurar, precisava saber se ela ainda estava viva, se ela continuava sendo a mesma que conheceu e amou, precisava encontrar ela.

– Que demônio não conheceria a irmãzinha do chefe, ela é tão ruim quanto ele. Todos os demônios que eu conheço desejam a atenção dela, aquela baixinha é quente. – A bruxa ruiva sentiu suas bochechas esquentarem instantaneamente de raiva.

– Não é possível... – Chloe sussurrou para si mesma dando as costas para o demônio.

Não tinha como aquilo ser verdade, Chloe não conseguia acreditar naquilo. Beca era a pessoa com o melhor coração que a bruxa  conhecia, ela não era como todos os demônios, toda e qualquer chance que a Beca tinha ela ajudava quem precisava, ela havia desistido do amor da sua vida para que Nova Iorque ficasse segura para os humanos. Ela não podia ter mudado, não desse jeito.

– Ei, Chlo... – Sem que Aubrey conseguisse terminar a frase fora interrompida pelo som do telefone da ruiva que logo atendeu a ligação.

Sem dúvidas Chloe nunca havia imaginado uma situação como essa.

Sem dúvidas Chloe nunca havia imaginado uma situação como essa

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– Por favor faça isso parar. – Jiwoo berrou para o vazio, sua voz ecoando dentro daquele cômodo espelhado.

Estava sozinha.

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