A Ex-namorada (Mia Toretto)

1 Capitulo.

Pov da S/n

Entrei na sala,vejo a mulher algemada e me sentei na frente dela.

– Senhorita Toretto,como vai? Faz uma semana que eu não te via aqui.

– Sabe como é né detetive,fiquei com saudade.– Ela diz com um certo deboche.

– Eu imagino...E onde está o resto da sua família?

– Vem aqui.

Me aproximo dela e ela sussurra:

– Por que,não vai se ferrar?

Dou uma risada.

– Só por causa da malcriação,vai passar a noite aqui.

Me levanto,saiu da sala e vejo um polícia.

– Leve ela pra cela.

Ele entra na sala,eu a vejo ele saindo com ela,mas ela dá uma joelhada dele e outro policial se aproxima,a colocando contra a parede. Dois policiais a seguram e ela me olha.

– Isso é um excelente motivo pra me deixar mofando naquela cela.

Ela me mostra o dedo,abaixo a cabeça e dou um sorriso.

–Me desculpe,por não ter avisado que ela era assim.

– Tudo bem detetive.

Sigo até a minha sala,fecho a porta e coloco a ficha em cima da mesa. Reviro os olhos,pego uma garrafinha e dou um gole.

[Mais tarde]

O dia na delegacia foi um saco,não alguentava mais e isso era irritante. Entrei em casa,joguei a chave em cima da mesa e retirei a minha arma do quadril. Caminhei até a cozinha e abri a geladeira.

Na mesma hora alguém segura o meu braço por trás,colocando o meu rosto na parede e escuto ele pergunta:

– A onde ela está?

– Belo irmão em Toretto.– Digo e ele bate o meu rosto na parede de novo.

– Responda S/n.

– Se me soltar eu falo.

Ele me solta,vejo ele com um pé de cabra na mão e eu digo:

– Ela vai ficar essa noite na delegacia.

– E por que?

– Ela deu uma joelhada na porra de um policial...Eu não vou mentir,eu ia deixar ela lá,por ser malcriada.– Me encosto na pia.– É lógico,que depois eu ia mudar de ideia...Mas ela fez o que fez.

– Quando ela sai.

– Amanhã de manhã ela tá livre.

– Você é uma babaca,como ela se envolveu com alguém como você.

– Babaca? Já se olhou no espelho!?

Ele se aproxima.

– Eu só não vou te arrebentar,por causa dela.– Ele diz e vai saindo da cozinha mas diz:– Você não merece ela.

Eu o vejo sai,passo a mão no rosto e escuto a porta.

– Merda Mia!

Dia seguinte...

Parei na frente da cela,coloque as mãos entre as grades e fico a olhando.

– Veio admirar a minha beleza?

– Você tá igualzinha o seu irmão ultimamente.– Dou uma pausa.– Muito desaforada.

Ela se levanta,nos olhando nos olhos e eu destranco a cela.

– Pare de arrumar problemas,pode ser?

– Vou pensar no seu conselho,qualquer coisa eu te aviso.

Eu abro a porta,ela sai,fecho a mesma e fomos caminhando. Escuto umas cantadas pra cima dela e continuou andando.

– Até que tem alguns bonitinhos aqui...Quem sabe depois eu venho visitar alguns deles.

Eu a olho.

– Eu não quero te ver mais aqui,fui clara?

– Eu vou pensar no seu caso.

Fomos saindo da delegacia,ela atravessa a rua e resolvo voltar para dentro da delegacia.