2° Capítulo

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O homem de cerca de trinta e cinco anos apertou o fuzil contra o peito, passando a caminhar lentamente pelo corredor vazio.

Haviam enfrentado um grupo de cinco homens armados, avançando sobre Alice, que permanecia ainda intacta presa a suas costas.

Aproximando-se do elevador, onde Natasha apertou o botão, esperando que a máquina descesse.

— Temos mais alguns minutos antes de chegarem aqui!— Natasha suspirou, virando-se para o irmão.

A porta do elevador se abriu, revelando um único homem se preto, sua mão logo agarrou o corpo de Alice, puxando-a para trás.
Encostou o pequeno cano de seu revólver na tempora alheia.

Davin virou-se, mirando a cabeça do homem, que prendia o corpo de Alice ao seu, fazendo-a soltar os revólveres em suas mãos.

— Soltem as armas ou vou estourar os miolos dela.— o homem balbuciou, mesmo com o rosto coberto por uma toca.

Os olhos de Natasha encontraram-se ao irmão, que logo lançou seu fuzil ao chão, levantando ambas as mãos em rendição.
Não porderiam arriscar a vida de Alice.
A mais nova fez o mesmo, voltando os olhos para a mulher que permanecia com o corpo preso ao rebelde.

Sem pensar muito, Alice atingiu a costela do homem com o cotovelo, fazendo-o, solta-la. Empurrou o homem para trás e correu em direção a Davin, que a envolveu em seus braços, lançando-a ao chão, enquanto Natasha tomava uma de suas pistolas, escondidas no coldre de sua calça, atirando no homem por fim, que apertou o gatilho em direção a Alice, que teve o corpo coberto pelos braços de Davin.

O comandante permaneceu imóvel por algum tempo, tendo a certeza de que o homem estava realmente morto e que era seguro se levantar.

Irritado, Davin levantou-se, estendendo a mão para que a mulher se levantar-se.

— Você é louca? E se tivesse acertado você?— o comandante gritou, irritado.

Natasha aproximou-se, pronta para repreender o irmão mais velho por conta de sua falta de educação, no entanto, seus olhos alcançar o braço esquerdo, coberto por sangue.

— Davin, você está sangrando!— a mais nova se desesperou, tomando o braço do irmão.

— Não esta doendo demais. Foi de raspão.— o comandante suspirou, retirando seu paletó, enquanto adentrava o elevador.

Abriu um dos bolsos de seu colete a prova de balas, retirando um pedaço de esparadrapo.
Envolveu por cima da camisa branca, estancando o sangue, colocando o paletó novamente.

— Vamos finalizar isso logo.— Alice resmungou tomando seus revólveres nas mãos novamente.

Confessou a si mesma que ver Davin ferido por sua causa, doía sua alma.
Não queria que mais ninguém corresse risco de vida.
Passou a pensar no que seu pai havia sugerido mais cedo.

A porta do elevador foi aberta novamente, fazendo com que Natasha saisse primeiro, empunhando seu fuzil, dando passagem a Alice, que era acompanhada por Davin.

— Está limpo. Vamos! Nosso veículo está no estacionamento!— Natasha anunciou, passando a seguir pelo longo espaço, completamente vazio.

Alice abaixou os revólveres, passando a correr atrás de Natasha que seguia até o um suv preto.
Era fielmente seguida pelo homem, que não abaixava a guarda.

De relance, Alice virou-se para olha-lo, encarando um homem aproximando-se, armado, de onde haviam saído.

— Davin!— Alice gritou, chamando a atenção do homem, que olhou-a, observando-a mirar seus revólveres em direção a porta do elevador.

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