𝑴𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒓𝒊𝒗𝒂𝒍 - 𝑱𝒐𝒂𝒒𝒖𝒊𝒏 𝑷𝒊𝒒𝒖𝒆𝒓𝒆𝒛

034

Joaquín Piquerez

1 ano depois

Estou a caminho do condomínio do Veiga, onde rolaria o jantar de comemoração do nosso título do Brasileirão. 12 vezes, não é pra qualquer um!

Foi uma luta conseguir trazer a Allyssa comigo, até porque o seu time pipocou e ficou em segundo lugar, ou seja, a garota está mal humorada.

— Tá sentindo o cheirinho, amor? — digo quando ela entra no carro com a cara fechada — Cheiro de vice.

— Eu não vou mais! — ela tira o cinto e abre a porta do carro me fazendo rir

— Eu estou brincando, para com isso. — rio e puxo a morena de volta — Não falarei mais nada, te prometo! — sorrio — Podemos ir?

Ela ficou o caminho todo com a cara emburrada, eu adorava vê-la assim, então alfinetei ela o caminho inteiro. Brincando na cara do perigo!

Estávamos no salão de festas do condomínio do Veiga, que estava repleto de jogadores do palmeiras.

— Oi Allyzinha — o veiga vem correndo em direção dela — Sabia que você viria comemorar conosco o título do maior time do Brasil. — ele ri

— Aviso prévio, não mexa com a Onça! — rio — Ela está nervosa. — seguro a mão da morena e adentramos no local.

Ela foi direto ficar com minha irmã e a Victoria, e nem parecia que estava com aquele mal humor durante o caminho.

O Veiga oficialmente se tornou meu cunhado, pediu a Mayra em casamento e já estão morando juntos. Henrique e Victoria não deram certos, mas eles ainda são "amigos". Apesar dele sofrer por ela.

[...]

Eu estava um pouquinho mais alterado do que o normal, já que hoje é uma data comemorativa e eu me dei o luxo de beber um pouquinho.

Estava no meio do salão, dançando forró com o Scarpa, nas outras vidas eu era dançarino. Paro de dançar ao reparar no semblante da Allyssa.

— Está tudo bem? — sento ao lado dela — Não está com uma carinha boa.

— Não, estou passando mal! — ela bebe a água que estava em suas mãos — Quero vomitar.

Ajudei ela a ir pro lado de fora do espaço, e fiquei ao lado dela. Tinha vomitado tudo que comeu e bebeu hoje.

— Vem, vamos pra casa. — ajudo ela a levantar

— Não, bê. Você queria curtir com seus amigos hoje, vou ficar tranquila. — ela diz enquanto passava água em seu rosto

— Tá doida? — coloco as mãos na cintura — Se você não está bem, eu não tenho clima algum pra curtir. Vamos pra casa, meu bem.

Consegui convencer a morena de ir pra casa, despedimos de todos e fomos. No caminho parei umas duas vezes pra ela vomitar, mas como não havia mais nada no estômago, ela não conseguiu.

— Estou com muitas dores no pé da barriga, tipo cólica. — ela diz passando a mão na barriga

— Vamos pro hospital!

— Não, amanhã se não melhorar, iremos.

Concordei com ela e fomos pra casa, ela estava fraca então a ajudei banhar, e logo adormecemos.

[...]

A noite foi complicada devido que a Allyssa acordou várias vezes passando mal, e agora pela amanhã viemos no hospital.

Estamos suspeitando de desidratação, já que ela não é a maior amiga da água. No momento está tomando um soro na veia com uma medicação pra parar os vômitos e na espera dos seus exames.

Não pude ficar de acompanhante com ela, então aguardo o resultado dos seus exames na recepção.

— Os exames de Allyssa Cupello já estão prontos? — me pergunto a moça dos cabelos pretos que estava sentada na recepção

— Vou dar uma olhadinha. — a moça que deveria ter seus 30 e poucos anos, encarava o computador de uma forma seria — Esta sim! Vou imprimir e você pode ir na sala do médico que os atendeu. — ela sorri simpática.

Após ela me entregar o resultado dos exames, vou na sala de medicação onde a Allyssa estava sendo tirada do soro pelo enfermeiro.

— Está melhor, princesa? — pergunto a ela enquanto pegava as coisas que estava em seu colo

— Um pouco. — ela sorri se levantando

Caminhamos em direção a sala do doutor Elio que havia passado os exames, e esperamos a permissão dele para nossa entrada.

— E aí, Allyssa, está tudo bem ja? A medicação fez efeito? — o grisalho pergunta

— Só estou um pouco tonta, porém um pouco melhor. — ela se senta na cadeira entregando os exames a ele

O senhor olhava os exames atenciosamente, e a sala estava toda em silêncio. Eu espero que não seja nada demais.

— Bom — ele ri — Não é nada do que estávamos pensando — ele diz e eu fico apreensivo — O motivo dessas náuseas, enjoo e dores, são porque você está grávida! Parabéns aos papais. — ele sorri