The Wicked Wizard Is Dead

251 17 1
                                    

A coruja marrom escura sobrevoava pelo Palácio de Buckingham, passou pela enorme construção o Big Bang e se dirigia veloz ao destino que procurava.

O animal nem se importou com o fato de que eram 12h A.M, nem com os olhares curiosos dos ingleses abaixo dela que apontavam, tiravam fotos e soltavam sons surpresos.

Ela passou por Surrey e pelas casas dos subúrbios. Até chegar a Rua Dos Alfineiros N°4, onde a mulher loura, de pescoço comprido passava as enormes vestes de seus maridos.

Ela levantava o olhar a cada dez segundos para olhar o cercadinho onde o menino gorducho e olhos pequenos e azuis brincava.

Depois os olhos castanhos de Petúnia Dursley percorriam pela sala onde, em um canto, com a chupeta na boca, sentada no chão colorindo se encontrava a menina pouco mais velha que o bebê colorindo.

Então ao se certificar que a ordem reinava em seu lar, ela voltava a tarefa.

Seus pensamentos estavam na vizinha, parece que algo interessante ocorrerá com a filha mais velha e suas orelhas estavam cossando para ouvir as novidades.

Tudo corria perfeitamente bem, quando um barulho a fez pular e dar um curto, porém agudo gritinho, que acabou desencadeando o choro estridente de medo do bebê do cercadinho, que por sua vez fez a menina de dois anos correr e se agarrar as pernas de sua mãe.

Petúnia se recuperou do susto, apertou o porquinho de pelúcia que se pôs a cantar uma música alegre que fez o bebê esquecer o susto. Pegou a menina e sentou-a no sofá e ligou a TV deixando em Barney, fazendo a garotinha se destrair.

Calmamente ela se dirigiu a porta de sua casa.

Ao abrir, tudo parecia normal. O céu era azul, nenhuma nuvem no céu, as crianças corriam pela rua... uhm. Ao constatar o cenário normal do dia a dia, Petúnia fechou a porta e se virou, pronta para voltar. Mas ao olhar para baixo se deparou com uma carta.

Mas não era qualquer carta. O papel era grosso e amarelado. A tinta era verde esmeralda e ao pegar e vira se deparou com um celo de cera roxa com um brasão diferente, com três estrelas no canto direto na parte de cima, uma coruja do canto esquerdo na parte de baixo e um P no meio.

Por um momento a mulher parou de respirar. Seu coração acelerou, suas mãos começaram a soar.

Ela lambeu o lábio inferior e em seguida o mordeu.

Então em um ato de querer arrancar o curativo de uma vez, ela abriu o lacre e lá estava a letra caprichada e arredondada de Lily Potter.

Querida Tunia!

Sei que há muito não nos falamos, e sei que não gosta de ser incomodada com assuntos triviais.

Bom, eu passei pelos piores dias. Aliás soube por mamãe que teve filhos. Fiquei muito feliz por você.

Estou mandando essa carta para convidar você e sua família para um almoço em minha casa.

Eu vou adorar receber você, Vernon e as crianças. Acho que os dois podem até ser amigos de Harry.

Te vejo no almoço.
Com amor. Lily!

Petúnia voltou a respirar, bufou, massageou a tempora. Então foi até a lareira, a qual ligou e jogou a carta, assistindo-a ser consumida pela labareda. Ao constatar que o papel virara cinzas ela se jogou na poltrona.

Sua vida estava boa fingindo que a irmã havia morrido, e agora a caçula teve a ideia de mandar uma carta, lembrando-a de sua infeliz existência.

Então um fato ficou em sua cabeça e a enfureceu. Petúnia levantou e foi até o telefone. Impaciente, batia os pés no assoalho de madeira até que foi atendida.

Os Novos Marotos e a Pedra Filosofal Onde histórias criam vida. Descubra agora