Sete

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Hinata
Acordo cedo, faço as minhas higienes e me arrumo para ir na faculdade, hoje eu estou bastante ansiosa pois eu vou começar a fazer o trabalho voluntário lá na comunidade. Hoje eu vou fazer a obra do senhor.
Eu chego na faculdade, e como sempre me deparo com alunos de todos os tipos, mas com um único objetivo, que é se formar em algum curso.
isso.
  — Oi linda. - meu amigo Toneri se aproxima e me cumprimenta, ele já se declarou pra mim uma vez, e eu logo já tratei de dizer que entra a gente não rolaria mais do que amizade, eu gosto muito do Toneri e prezo muito a nossa amizade, mas não vai passar disso.
  — Oi Toni. Bom dia. Acho que tô atrasada né?
  — Tá sim, mas para a sua sorte, você tem um amigo aqui que sempre alivia a sua barra, eu falei com a professora e a mesma vai te deixar entrar. - ele diz se gabando e eu dou risada.
  — Valeu, o que seria de mim sem você.
  — Valeu nada, você me deve um café na hora do intervalo. - ele diz e eu sorri novamente.
  — Tudo bem eu prometo.
  — Promessa é dívida heim. - falou e em seguida nós entramos na sala, a aula ocorreu tranquilamente. Quando a mesma acabou nós fomos até a cafeteria em frente a faculdade e eu paguei a minha dívida com o Toneri. Já no segundo horário as disciplinas que nós pagamos são diferentes por isso nós ficamos em salas separadas.
  E aqui a minha rotina na facul, estudos e mais estudos, as vezes é muito cansativo porém, eu não me deixo abater, eu presto atenção em todas as aulas e realizo todas as atividades propostas. E por fim chega o momento de ir embora. Passo por várias garotas no caminho até o portão, algumas são minhas colegas, mas outras não se importam de andar com uma garota da igreja, essas são as mais atiradas.
  — Hina. - ouço a voz do Toneri e me viro. Ele corre até me alcançar até o portão, local no qual eu me encontro nesse momento.
  — Oi Toni. - respondi ele com tranquilidade.
  — Você já está de saída? Não quer uma carona?
  "Até o morro do Vidigal" melhor não, pois eu tenho carta branca pra entrar, mas ele eu não sei se voltaria vivo de la.
  — Não amigo, eu tô de carro, mas valeu. - dei um beijo no rosto dele e virei as costas, novamente ele puxou o meu braço.
  — Espera... é que.... - ele começa a falar, porém, hesita um pouco, aí eu já me toco do que ele está realmente querendo.
  — Olha Toneri eu...
  — Eu não tô te querendo te pedir nada demais, apenas te fazer um convite, vai inaugurar uma lanchonete nova lá no Leblon, é só um lanche, nada demais. - ele diz praticamente implorando com os olhos e eu fico sem graça de recusar.
  — Tudo bem, mas você me manda a localização e eu encontro você lá. - falei e o mesmo suspirou como se estivesse aliviado e deu risada.
  — Ok! Tudo bem, senhora misteriosa. - ele disse e se despediu de mim. Então eu entrei no meu carro e dirigi até em casa, lá tomei um banho e me troquei, optei por usar um vestido mais leve, de mangas três por quatro, penteies meus cabelos, que eu me orgulho muito por serem longos, pretos e sedosos. Passo meu gloss, peguei minha bolsa e os materiais que eu já preparei para usar com as crianças e partiu morro do Vidigal, eu tenho a certeza que tudo irá da certo, com a santa paz de Deus, e logo eu irei espalhar a palavra do senhor para as crianças da comunidade. E irei trazer mais e mais ovelhas para a casa do senhor Jesus, aleluia. É que assim seja.
Pego a minha chave e desço até o meu carro, recém chegado do lava a jato, deu para tirar todo a mancha de sangue e o cheiro forte de ferro, está até parecendo novinho em folha, eu dirigi até o morro do Vidigal e chegando lá como combinado, eles me deixaram passar pelo o ferrinho que tinha colocado no meio da rua, que eu acabei descobrindo se chamar barricada, eles usam pra mostrar para as pessoas que aquele morro está ocupado por traficante, e no caso do Vidigal, ele está ocupado por traficantes da facção da Kurama, é isso mesmo eu fiz bem o meu trabalho de casa e já aprendi muita coisa, só que não entendi, mas bem, essas coisas não são da minha importância, pelo menos não agora, pois primeiramente eu quero conhecer e trabalhar com as crianças.

Minha Princesa - Naruhina Onde histórias criam vida. Descubra agora