Minha Princesa - Naruhina

Dezoito

Hinata
A segunda feira começou com tudo, tivemos aula de traumatologia, e realmente é um conteúdo que não dá pra levar na brincadeira, porém, também não consegui tirar o Naruto da minha cabeça, eu já estava realmente com muita saudade dele.
— Hoje você vai almoço comigo e eu não aceito um não como resposta. - o Toneri disse e eu dei de ombros, realmente faz tempo que eu estou devendo um almoço com ele e não quis ser mal educada.
— Tudo bem vamos lá. - a gente saiu e foi pra o restaurante em frente a faculdade.
— Ouw Hinata você precisa sair mais, a vida não é só faculdade e igreja não. - o Toneri disse e segurou a minha mão, no mesmo instante eu retirei. — Por que a gente não vai na inauguração de um restaurante em Copacabana hoje?
— Desculpa Toni, mas hoje eu já tenho compromisso.
— Ah é? Com quem? - ele insiste e eu começo a ficar incomodada.
— Com umas amigas minhas, a gente combinou de se encontrar. - falei meio vaga, pois a família do Toni é amiga da minha família, e tudo o que eu menos quero nesse momento são fofocas ao meu respeito.
— Beleza! Outro dia a gente marca alguma coisa, a minha mãe está sentindo falta de você, quem sabe qualquer dia desses você não pode almoçar lá em casa né?
— É quem sabe né! Agora eu já tenho que ir. Estou um pouco atrasada. - ele se aproximou e me deu um beijo no rosto. Eu senti um arrepio mas não foi nada bom, eu senti quase que um asco, foi tipo calafrio, desses que a gente sente quando assiste filme de terror. Peguei a minha bolsa e sai dali. Entrei no meu carro e fui direto pra o morro. Passei reta pra casa do Naruto. Quando eu cheguei lá só tinha os vapor no portão.
— Boa tarde patroa! Pode entrar que nois já avisa aqui pra o patrão que você chegou. - um deles diz e já pega o rádio. Logo eu ouço a voz grossa dele do outro lado da linha.
— É o Raposão!
— Ouw chefe! A patroa já chegou.
— Bele! Marca dois que eu tô chegando.
— Jae. - o vapor disse. — A patroa entra e espera por lá, a porta já está aberta pra senhora.
Eu entrei meio sem graça por um cara que é mais velho do que eu estar me chamando de patroa e ainda mais de senhora, porém, não disse nada, sei que essa é a expressão que se usa para quem tem relacionamento com o chefe, provavelmente vão querer me chamar de primeira dama também, imagina só uma coisa dessas. Hahaha
Eu entro e vou direto no sofá, ligo a televisão e fico ali sentada, pouco tempo depois escuto um barulho de moto e logo o meu amor passa pela porta.
— Oi princesa da minha vida! - ele já chega me abraçando e me dá um beijo que logo é retribuído.
— Acredita que eu passei o dia com saudade de você. - falei um pouco envergonhada e ele me abraçou.
— Acredito muito pois foi o que aconteceu comigo também pow, te passar um papo reto aí, nunca me senti assim não caralho. - ele diz sorrindo e aquilo aquece o meu coração.
Começamos a nos beijar ele foi passeando as mãos pelo meu corpo e segura firme nas minhas coxas me fazendo enroscar as pernas ao se redor, depois levanta e eu sinto ele subir as escadas durante o nosso beijo, antes de abrir os olhos sinto ele me colocar de maneira delicada em sua cama, se afasta um pouco de mim, apenas para retirar a camiseta dele, e passear seus olhos pelo meu corpo com suas duas safiras fulminantes, que queimam o meu corpo todo.
— Você é linda Hina! Você é a deusa da perfeição!
O jeito que ele me olha, demonstrando todo o seu desejo me deixa louca de tesão, e dessa vez sou eu quem me agarro nele, e começo a beijar, me esfregar, querendo nos unir em um só, pra ver se dessa maneira eu mato essa vontade louca que estou dele.
— Caralho sua gostosa!
Sua voz rouca e grossa falando baixo no meu ouvido, me faz derreter, e eu amoleço toda no momento que ele senta na cama comigo no colo e começa a roçar nossas intimidades expostas, eu fico toda molhada e ansiando para ter ele dentro de mim.
Arqueio um pouco os quadris, e vou sentando nele devagar, o observando atentamente, e libero um pouco mais de lubrificante quando o vejo fazer um "o" com a boca e em seguida morder o lábio inferior.
Assim que me encaixo por completo, começo a fazer lentos movimentos de sobe e desce, e depois rebolo devagar, e ele suspira e joga a cabeça pra trás.
— Tesuda do caralho!
Ele segura forte na minha bunda e me me faz subir e descer em alta velocidade, depois me aperta contra seu colo, e eu juro que sinto o pau dele tocando o meu útero, é insano o jeito que ele olha pra mim, como se estivesse penetrando a minha alma, dessa maneira ele faz com que eu me sinta totalmente preenchida, sem nenhuma ponta solta, como se aqui ligada a ele fosse o meu lugar de origem, onde tudo se completa e se encaixa.
— Você é minha?
— Sim! Você é meu?
— Completamente!
Ele  volta a atacar meus lábios e gira nossos corpos, ficando em cima de mim, me estocando sem parar.
— Aaahhhh! Naru! Ahhhh!
Começo a gemer alto o seu nome, assim que sinto ele se inchar dentro de mim e intensificar suas investidas, tais movimentos e sensações me fazem sentir o ápice chegando, ele parecendo perceber minhas reações, aumenta seus movimentos de uma forma incomum e cola nossas festas, tornando inevitável nossa troca de olhares, e pela milésima vez no dia, ele transforma apenas com o olhar, o meu corpo em um turbilhão de sentimentos e sensações, que atinge algo diferente dentro de mim, como se ele chegasse no mais íntimo do meu ser.
— AAAAAH PORRA HINATA!
Sinto ele jorrar tudo dentro de mim, e a pulsação que o seu membro faz, me estimula de uma maneira impressionante me instigando a alcançar um orgasmo voluptuoso e avassalador.
Alcançando também o seu limite, Naruto me abraça forte e dá suas últimas estocadas, me beija e depois se retira de mim, desabando ao meu lado, logo em seguida, ele sorri pra mim, nossas respirações estão entrecortadas e sei que o coração dele está batendo tão forte quanto o meu, eu estou tão cansada que tudo o que eu penso nesse momento é em dormir, ele me abraça de conchinha, e o calor que seu corpo emana só me faz sentir mais vontade de descansar meu corpo no dele.
Mas antes que eu consiga apagar totalmente, ainda sinto ele comprimindo o seu abraço, nos fazendo colar totalmente, também escuto seus sussurros quase inaudíveis na minha orelha.
— Eu te amo Hina.