11} " Eu quero ser seu..."

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  A festa ainda estava rolando e já se passavam das 02:30 da madrugada

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A festa ainda estava rolando e já se passavam das 02:30 da madrugada. Eu estava sentada no sofá junto com Gustav que bebia uma bebida alcoólica com gosto de cereja.

— Isso aí é bom? — falo o olhando beber um gole do líquido vermelho.

— É, mas a de morango é bem melhor! — ele diz e me olha estendendo a mão com o copo.

— Tá doido? Eu sou menor de idade, não posso beber isso! — ele me olha e nós dois começamos a rir da minha fala, ele já estava um pouco alterado.

— Fala sério, absolutamente ninguém liga se você tomar um gole, afinal, você vai dormir aqui hoje! — aceno com a cabeça e pego o copo bebendo um pouco.

— É bom mesmo, acho que vou pegar pra mim. — entrego o copo de volta pra ele e levanto do sofá, porém ele pega minha mão me fazendo olhar pra ele.

— Só pega leve em chaveirinho, ficar bêbada na primeira vez que bebe não é bom não. — ele fala gentilmente e eu apenas concordo. Gustav sempre cuidando de mim...

Vou em direção a mesa de bebidas e pego um copo virando a garrafa com o líquido vermelho e pondo o mesmo dentro do copo, viro e olho pra frente. Vejo Bill subindo as escadas e vou atrás, ele não parecia muito bem.

  Vejo ele entrar no quarto dele e assim que entro no corredor que passava pra ir pra os quartos ouço um som, um não, vários. Vejo que vem do quarto de Tom e que a porta estava levemente aberta. Eu sabia que iria me arrepender mais necessitava de olhar nem se quer um pouquinho.

  Vejo através da frestinha da porta Tom em cima de uma garota que não demoro muito pra associar ser Sophie. Ele a beijava intensamente enquanto passava suas mãos pelos quadris e coxas da garota que apenas segurava em seu pescoço. Acho que ter pegada é um mal dos Kaulitzs, ou talvez uma qualidade...

  Saio sem fazer barulho e vou em direção ao quarto de Bill. Abro a porta e assim que a passo me encosto nela e suspiro fundo, tentando esquecer a última cena que eu vi. Percebo que o garoto não estava lá. Olho em direção ao banheiro e o vejo apoiado na pia.

— Ei, tá tudo bem aí? — falo me aproximando e fazendo o garoto levantar o rosto e me olhar através do espelho.

— Não, nada bem! — continuo o olhando sem saber exatamente o que fazer. Nunca tive que lidar com alguém passando mal de tanto beber, quase nunca nem fui em uma festa.

— Hãm... precisa de alguma coisa? — pergunto e me aproximo um pouco mais. — Tá com dor de cabeça? Enjoo? Tontura? Eu posso pegar um remédio se você prec... — ele se vira e segura em minhas mãos me pegando no susto e me interrompendo.

— Não tô passando mal fisicamente. Acho que é algo mais fundo do que isso. — ele fala enquanto olha fixamente em meus olhos fazendo com que eu perceba o quão seus olhos estavam escuros e profundos essa noite.

— Então eu não sei como posso ajudar... — ele se aproxima mais e continua olhando como se tentasse enxergar além do meu corpo físico, mas sim os meus sentimentos... a minha alma.

— Você sente algo por mim? Seja sincera e não tenha pena de mim em relação a verdade! —paraliso com o que ouço. Eu sentia alguma coisa? Sempre foi Tom, nunca pensei em Bill de outra forma além de ser meu melhor amigo. Não sabia o que responder.

— Desculpa, mas sinceramente eu não faço ideia do que dizer. — ele solta um suspiro e se afasta sentando na cama e massageando as têmporas.

— Olha, Lara... esquece isso tá? Foi loucura momentânea pelo álcool. Amanhã tudo volta ao normal e vida que segue. — Ele fala e eu me aproximo sentando do seu lado virada pra ele.

— Não Bill, não é assim! Não esconda coisas que podem nos causar problemas depois. Eu amo você! Não quero que nossa amizade fique estranha por causa de uma noite inconsequente. — O garoto levanta a cabeça e fica analisando meu rosto parecendo pensar se valia a pena dizer o que se passava em sua mente.

— Tá bom... vou falar de uma vez pra ver se essa dor passa rápido! Eu te amo Lara. Te amo tipo muito! Tanto que só de imaginar você saindo da banda meus ossos doem dentro de mim e meu coração acelera como se ele dependesse de você pra funcionar corretamente. Eu venho guardado segredos mantidos dentro do meu coração a muito tempo, mas eles são mais difíceis de esconder do que eu imaginei. — ele diz tudo isso com lágrimas nos olhos me fazendo ficar completamente hipnotizada a cada palavra que ele dizia. — Talvez eu só queira ser seu...

  Isso realmente estava acontecendo? Estava tão perdida com Tom em meus pensamentos que nem percebi algo que provavelmente estava escancarado bem na minha cara. Meu melhor amigo gostava de mim! 

  Bill estava tão nervoso que só de olhar pra ele parecia que o garoto tinha ingerido uns 3 tipos diferentes de drogas. O que eu iria dizer? Eu não sabia o que dizer.

  Abraço o garoto a minha frente que rapidamente corresponde. O abraço era muito mais que isso, era uma mistura de sentimentos, era um aconchego, era uma casa. A nossa casa!

  Deitamos e ficamos juntos por um bom tempo sem falar nada, apenas ouvindo a respiração um do outro junto com a música abafada da festa que rolava na festa no andar de baixo.

— Eu também te amo Bill, te amo muito! — sussurro fazendo o garoto se afastar e puxar meu queixo pra cima me fazendo olhar pra ele.

— Por mais que doa... eu entendo você! Meu irmão é seu príncipe encantado e tenho certeza que sempre terá uma parte do seu coração, só espero que eu também possa ter a outra. — ele se aproxima e da um selinho delicado em meus lábios.

  Ah Bill... seria tão mais fácil se só existisse você...

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AHHHHHH EU SURTO TANTO COM O JEITINHO DO BILL!!!!!!

Não esqueçam de votar!!

beijinhos chaveirinhos!!

Insistence - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora