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O murmúrio de conversa entre Harry e Emma vindo da mesa da sala de jantar o lembrou por que Louis não deveria sair para jantar tão rápido.
Nos últimos dias ele vinha convivendo mais com a loira e chegou à conclusão de que a menina não era má, mas que estava disposta a passar por cima de sua dignidade apenas para alcançar um objetivo que não era seguro, estável ou interessado nela.
Emma se pavoneava com olhos brilhantes enquanto contava a ele sobre seus sonhos e fantasias de princesa, assegurando-lhe que qualquer humilhação valia o par de olhos verdes. Louis apenas ouviu e sorriu para ela, repetindo em sua mente as palavras que deveria ter dito a ela se não fosse porque ele já as havia dito e elas entravam por um ouvido e saíam pelo outro.
Louis disse a si mesma que não era problema dele se preocupar com as decisões da loira, mas no fundo sabia que, de ômega em ômega, eles sempre deveriam se ajudar.
E ele tentou; Ele a fez sentar ao lado dele um dia e falou com ela sobre os milhões de pessoas que existem, deu-lhe uma palestra sobre o amor verdadeiro e como ele se manifestou sem pressão, ele a fez repetir que ela deveria amar a si mesma tanto quanto possível até que ela acreditasse, e então ela poderia decidir claramente por quais pessoas valia a pena lutar.
No final, a reflexão durou apenas dez minutos e, quando o homem de olhos azuis pensou que talvez tivesse entendido alguma coisa, Emma disse a ele para apenas ajudá-la a se apaixonar.
E porque Louis estava tão cansado, envergonhado e irritado tentando aconselhá-la, ele apenas acenou com a cabeça quando ela lhe pediu para dar privacidade aos dois durante o jantar.
Louis suspirou enquanto terminava de secar o cabelo, sua barriga começando a roncar de fome. Ele a acariciou com as duas mãos, beijando uma palma e depois trazendo-a de volta para a barriga.
– Ok baby, vamos jantar em breve. – Louis disse suavemente, mimando a si mesmo.
Louis olhou para a pequena gaveta onde guardava suas roupas, percebendo que não tinha mais roupas limpas. Ele suspirou mais uma vez.
Ajoelhou-se, abrindo as outras gavetinhas e esperando que numa delas tivesse acomodado o que pensava. Bingo.
Do fundo de uma delas Louis tirou uma bolsa de pano branco, corando naturalmente pelo tempo que não vestia uma daquelas. Ela esvaziou a bolsa na cama, visualizando as várias calcinhas transbordando umas sobre as outras em um pequeno pacote colorido de diferentes texturas. Ele pegou a que estava em cima de todos, colocando.
