Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
– O-o quê?
Louis perguntou em voz baixa, sua expressão chocada e incrédula. Suas lágrimas pararam de fluir do nada, suas mãos pararam a meio caminho de assoar o nariz no guardanapo. Ele continuou a olhá-lo profundamente, procurando uma resposta nas esferas verdes que meio que o encaravam, que não suportavam segurar os olhos azuis que esperavam que ele lhes dissesse que o que havia dito não era verdade.
– E-eu. – Harry limpou a garganta quando começou a gaguejar. – Liguei para ele e ameacei que não viesse.
– V-você o ameaçou? — O menor repetiu quase sem gaguejar, como se tivesse parado no meio da fala.
– Sim. – O alfa concordou.
Harry estava muito tenso no lugar, esperando o momento em que a reação de Louis cairia sobre ele. No entanto, o moreno de olhos azuis apenas se manteve no lugar, parado e pensativo. Ele viu como suas pupilas iam de um lado para o outro na sala, como se ele ainda estivesse processando tudo. Então, quando sua respiração ficou mais pesada, o cacheado soube que havia entendido.
– Você sabe quanto tempo eu estive esperando por isso? – Seus olhos ainda estavam cheios de lágrimas, mas seu olhar havia mudado. – Você tem alguma porra de ideia de quanto?
Harry ia dizer algo, mas Louis o interrompeu.
– Não, você não sabe. – Sua voz era muito suave, mas Harry sabia que ele estava se segurando lá no fundo. – E você sabe por quê? Porque não é você que passa o tempo trancado aqui, não é você que vive manipulado por alguém que nem me dá bom dia.
– Louis...
O ômega não disse mais nada, apenas se levantou e caminhou firme até seu quarto. O de olhos verdes o seguiu assim que ele se afastou dele.
– Louis. – Harry estendeu a mão para pegar o braço dele.
– Não me toque! – Louis gritou com ele, sacudindo o braço rudemente para afastá-lo.
– Deixe-me explicar por quê... – E Louis parou.
Um tapa.
Louis o esbofeteou.
– Porque você é um bastardo egoísta! – Harry gritou em seu rosto, novas lágrimas fluindo de seus olhos. – Você gosta de ver as pessoas infelizes, aposto que nem pensou no que aquela dança significava para mim, ou me conta, não é?
O alfa continuou com a mão na bochecha, que ardia mais enquanto o ômega gritava insistentemente. Era aquele tipo de choro frustrado e desesperado. Aquele que saiu áspero de sua garganta, como se fosse arrancá-lo por desejo de ser ouvido.
